Deborah Secco declarou recentemente que sua prótese de silicone foi a responsável por não permitir que ela pudesse amamentar sua filha, Maria Flor
O Brasil é o segundo país que mais realiza cirurgias plásticas para o aumento de mama. De acordo com o último levantamento feito em 2014 pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês), só em 2014 foram realizados 185.042 procedimentos deste tipo no país, que fica atrás apenas dos Estados Unidos.
Considerada uma cirurgia segura, a mamoplastia de aumento acaba gerando algumas dúvidas entre as mulheres — especialmente as que pretendem se tornar mães. Uma das mais comuns é se a colocação da prótese de silicone pode atrapalhar a amamentação. De acordo com o cirurgião plástico Wagner Montenegro, de São Paulo, a resposta é não. “A prótese é colocada sempre atrás da glândula mamária, seja atrás ou na frente do músculo. Por isso, não interfere na amamentação”, explica o médico. O que pode acontecer, segundo ele, é uma atrofia por pressão quando a mulher tem pouco seio. “Nesse caso, a quantidade de leite pode ser menor”, diz ele.
Outra dúvida comum é como fica a mama depois da gestação. Montenegro explica que a prótese, sem si, não sofre alteração, mas alerta que o aumento da mama durante a lactação pode, sim, comprometer os resultados da cirurgia, por conta da flacidez na região. “Um dos principais fatores relacionados ao sucesso da cirurgia de aumento de mamas é a escolha do tipo de prótese de silicone. Para que o formato dos seios fique natural, é preciso que sejam observadas as características do corpo e da pele de cada mulher”, explica o médico. “E um dos fatores a serem investigados é se a mulher planeja uma futura gravidez ou se já teve filhos”.
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