A prática foi disseminada pelo Twitter e causa polêmica por ser capaz de incentivar transtornos alimentares
Por Metrópoles - Alerta aos pais de adolescentes: um novo “desafio” perigoso está rodando as redes sociais. Desta vez, diferentes perfis no Twitter convidam garotas a pesarem o mínimo possível para terem um corpo parecido com o de uma princesa da Disney.
O “Cinderella Challenge”, ou “Cinderella Diet” (desafio da Cinderela e dieta da Cinderela, em tradução livre), começou no Japão e se espalhou para vários países, como Estados Unidos e no Reino Unido. Mas, fique atento, porque a prática já pode ter chegado ao Brasil.
Por se tratar de uma princesa fictícia, o alvo do desafio são garotas jovens. Algumas contaram no Twitter que precisariam perder mais de 20 quilos para estarem nesse padrão, gerando revolta e preocupação.
De acordo o médico nutrólogo Allan Ferreira, o IMC não é a melhor forma de avaliar a saúde ou a magreza de um paciente. “Existem testes mais eficientes para avaliar níveis de gordura e massa muscular no organismo, como bioimpedanciometria, densitometria e avaliação de pregas cutâneas”, explica.
O desafio não instrui qual dieta deve ser feita para se chegar ao “peso da Cinderela”, mas o aspecto mais preocupante da prática talvez seja o possível desenvolvimento de transtornos alimentares. “A busca pelo corpo ideal pode afetar muito a vida de uma pessoa, a ponto de o indivíduo perder o vínculo com sua própria identidade, por causa de uma intensa preocupação com sua aparência física”, explica a psicóloga e mestre em psicologia Andreza Sorrentino.
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O “Cinderella Challenge”, ou “Cinderella Diet” (desafio da Cinderela e dieta da Cinderela, em tradução livre), começou no Japão e se espalhou para vários países, como Estados Unidos e no Reino Unido. Mas, fique atento, porque a prática já pode ter chegado ao Brasil.
Por se tratar de uma princesa fictícia, o alvo do desafio são garotas jovens. Algumas contaram no Twitter que precisariam perder mais de 20 quilos para estarem nesse padrão, gerando revolta e preocupação.
De acordo o médico nutrólogo Allan Ferreira, o IMC não é a melhor forma de avaliar a saúde ou a magreza de um paciente. “Existem testes mais eficientes para avaliar níveis de gordura e massa muscular no organismo, como bioimpedanciometria, densitometria e avaliação de pregas cutâneas”, explica.
O desafio não instrui qual dieta deve ser feita para se chegar ao “peso da Cinderela”, mas o aspecto mais preocupante da prática talvez seja o possível desenvolvimento de transtornos alimentares. “A busca pelo corpo ideal pode afetar muito a vida de uma pessoa, a ponto de o indivíduo perder o vínculo com sua própria identidade, por causa de uma intensa preocupação com sua aparência física”, explica a psicóloga e mestre em psicologia Andreza Sorrentino.
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