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Rio - Seja na internet ou em lojas físicas, os consumidores continuam reféns de uma prática ilegal: a clonagem (ou uso indevido) de cartões de crédito. Uma pesquisa do SPC Brasil revelou que 8,9 milhões de brasileiros foram vítimas de fraude nos últimos 12 meses, sendo que a maior parte dessas ocorrências está ligada à esse tipo de ação. As reclamações vão desde compras feitas pelo golpista até dificuldades em conseguir ressarcimento. Para evitar esse tipo de perda, o DIA ouviu especialistas para orientar como o consumidor pode escapar dessa ‘furada’, e o que fazer caso sofra o golpe.
Na clonagem do cartão de crédito, é costume que os responsáveis usemo meios digitais ou não. Por exemplo, entre correntes e fake news, o WhatsApp também pode ser um vilão para quem costuma clicar em links de sites de compras. Especialista em Relações Institucionais da Proteste, Juliana Moya recomenda que o consumidor evite esses cliques.
“Como não se sabe ao certo de onde vem esses links, é possível que estejam corrompidos, ou que redirecionem o usuário para sites muito parecidos com os oficiais, e aí podem facilitar fraudes”, explica.
Segundo o professor do Ibmec e da Fundação D. Cabral Gilberto Braga, uma carta na manga é usar o aplicativo do banco no celular. Assim, qualquer compra feita com o cartão será logo identificada pelo titular. E ainda, guardar a segunda via das compras.
“Quando o titular da compra não fica com a segunda via, o vendedor pode ter acesso por ela ao número do cartão, senha, e o próprio código de segurança, que fica no verso do cartão. Assim podem fazer qualquer compra online sem autorização ou conhecimento do titular”, explica.
E se acontecer?
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