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domingo, 28 de abril de 2019

O sal que a gente não vê e os perigos do exagero na alimentação

Sal
A obesidade e o sobrepeso têm aumentando por toda a América Latina e Caribe, como aponta um relatório produzido apresentado neste ano pela Organização Pan-Americana da Saúde em conjunto com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Mais de 360 milhões de pessoas estão com sobrepeso, o que corresponde a aproximadamente 58% da população latino-americana e caribenha.

As mulheres são as mais afetadas, sendo que em mais de 20 países a taxa de obesidade feminina é 10% maior que a dos homens. Além disso, o relatório aponta uma tendência de aumento de sobrepeso e obesidade também nas crianças.

No Brasil, dados do Ministério da Saúde revelam que mais de 17% dos adolescentes de 12 a 17 anos estão com sobrepeso. E esse problema se deve em grande parte à má alimentação desses jovens, uma vez que essa mesma pesquisa aponta que entre os 20 alimentos de maior consumo pelos adolescentes brasileiros, os refrigerantes estão entre os seis primeiros, passando à frente das hortaliças e frutas.

O Ministério da Saúde tem um estudo que apresenta o consumo médio do brasileiro em relação ao sal, que gira em torno de 12 gramas por dia. Esse valor é considerado muito alto pela Organização Mundial da Saúde, que recomenda apenas 5 gramas diárias.

Esse consumo em excesso está ligado diretamente ao aumento de doenças como hipertensão, diabetes e obesidade que, juntas com as doenças cardiovasculares, respiratórias e câncer respondem por 72% das mortes no país.

Para tentar controlar essas doenças e impedir o avanço da obesidade no Brasil, o Ministério da Saúde tem trabalhado em ações e iniciativas que ajudem a melhorar a forma como os brasileiros se alimentam. De acordo com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, “cada vez mais a alimentação saudável fará parte dos objetivos prioritários do Ministério da Saúde. Estamos fazendo parcerias com a indústria alimentícia para reduzir o sal, o açúcar e sódio dos alimentos, porque as pessoas sabem que precisam cuidar da saúde e nosso papel é ajudar elas nesse cuidado” afirmou.

“As pessoas precisam consumir mais alimentos naturais, aqueles que chamamos ‘in natura’, ou seja, aqueles que vêm diretamente da natureza sem receber processos e tratamentos químicos. Isso significa comer mais arroz, feijão, frutas, verduras, legumes, leite e carnes. Também é importante evitar alimentos que vem embalado em sacos e caixas com muitos conservantes”, explica a coordenadora de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa.
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