A maioria dos gestores que responde a processos precisa provar à Justiça que não cometeu improbidade administrativa. Em demais casos investigados pelo Ministério Público, processos por crime de responsabilidade se destacam
Ao menos 26 prefeitos no Estado respondem a processos no Tribunal de Justiça do Ceará - os casos mais comuns são de improbidade administrativa. Há uma infinidade de motivações que levaram gestores eleitos em 2016 à necessidade de prestar esclarecimentos em âmbito judicial.
Pelo menos seis prefeitos respondem por irregularidades com a máquina pública. Na sequência, vêm casos que envolvem crime de responsabilidade, processos de afastamento do cargo, danos morais, calúnia, nepotismo, crimes contra o meio ambiente, entre outros.
O cargo de gestor público garante que as ações tramitem na segunda instância, e em segredo de Justiça. Os dados foram levantados pelo Diário do Nordeste, com base em informações públicas do Portal da Justiça.
Os casos envolvem Acarape, Acopiara, Aiuaba, Ararendá, Assaré, Banabuiú, Beberibe, Canindé, Cariré, Carnaubal, Cedro, Ibiapina, Iracema, Maracanaú, Novo Oriente, Paracuru, Pentecoste, Pereiro, Quiterianópolis, Quixadá, Russas, São Gonçalo do Amarante, São Luís do Curu, Sobral, Tururu e Viçosa do Ceará.
Como correm em sigilo, não é possível identificar o conteúdo dos processos. A grande maioria das ações, no entanto, é referente ao ano de 2018, mas há registro de 2015, que diz respeito ainda ao mandato anterior do prefeito, e que permanece sem uma solução por parte da Justiça.
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) encaminhou à reportagem lista com 34 casos de prefeitos que tiveram as investigações remetidas da Procuradoria de Justiça dos Crimes contra a Administração Pública (Procap) ao Tribunal de Justiça por competência originária.
Mais da metade dos processos originários do MP se refere a crimes de responsabilidade, seguidos de abuso de autoridade, formação de quadrilha, peculato e crimes contra o meio ambiente. Ao todo, são 60 prefeituras implicadas no TJ desde 2016. Em 17 destes casos, os processos já foram encerrados por julgamento ou arquivamento.
Prefeituras
A Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) tem uma preocupação natural com os casos de prefeitos que tramitam na Justiça cearense, afirma o prefeito de Cedro e presidente da entidade, Nilson Diniz.
Casos particulares, como corrupção consentida ou calúnia, por exemplo, são preocupações individuais, reforça Diniz. A Aprece procura, segundo o presidente, orientar gestores municipais a não cometerem irregularidades na administração pública por falta de informação.
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O Tribunal de Justiça diz que tem trabalhado para dar mais celeridade à tramitação dos processos Foto: Natinho Rodrigues |
Pelo menos seis prefeitos respondem por irregularidades com a máquina pública. Na sequência, vêm casos que envolvem crime de responsabilidade, processos de afastamento do cargo, danos morais, calúnia, nepotismo, crimes contra o meio ambiente, entre outros.
O cargo de gestor público garante que as ações tramitem na segunda instância, e em segredo de Justiça. Os dados foram levantados pelo Diário do Nordeste, com base em informações públicas do Portal da Justiça.
Os casos envolvem Acarape, Acopiara, Aiuaba, Ararendá, Assaré, Banabuiú, Beberibe, Canindé, Cariré, Carnaubal, Cedro, Ibiapina, Iracema, Maracanaú, Novo Oriente, Paracuru, Pentecoste, Pereiro, Quiterianópolis, Quixadá, Russas, São Gonçalo do Amarante, São Luís do Curu, Sobral, Tururu e Viçosa do Ceará.
Como correm em sigilo, não é possível identificar o conteúdo dos processos. A grande maioria das ações, no entanto, é referente ao ano de 2018, mas há registro de 2015, que diz respeito ainda ao mandato anterior do prefeito, e que permanece sem uma solução por parte da Justiça.
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) encaminhou à reportagem lista com 34 casos de prefeitos que tiveram as investigações remetidas da Procuradoria de Justiça dos Crimes contra a Administração Pública (Procap) ao Tribunal de Justiça por competência originária.
Mais da metade dos processos originários do MP se refere a crimes de responsabilidade, seguidos de abuso de autoridade, formação de quadrilha, peculato e crimes contra o meio ambiente. Ao todo, são 60 prefeituras implicadas no TJ desde 2016. Em 17 destes casos, os processos já foram encerrados por julgamento ou arquivamento.
Prefeituras
A Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) tem uma preocupação natural com os casos de prefeitos que tramitam na Justiça cearense, afirma o prefeito de Cedro e presidente da entidade, Nilson Diniz.
Casos particulares, como corrupção consentida ou calúnia, por exemplo, são preocupações individuais, reforça Diniz. A Aprece procura, segundo o presidente, orientar gestores municipais a não cometerem irregularidades na administração pública por falta de informação.
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