Mas brigas entre militaristas e ‘olavistas’ deixaram o presidente no meio do fogo cruzado
'Daqui a pouco, às 19h, nossa live da semana no Facebook. Nos vemos lá’. O anúncio foi feito na quinta-feira pelo Twitter de Jair Bolsonaro. O vídeo também foi compartilhado na página do YouTube do presidente. A prática virou rotina desde 7 de março, quando Bolsonaro anunciou que iria fazer lives todas as quintas-feiras com os principais assuntos da semana nas suas redes sociais.
Mas esse tipo de comunicação já era adotada antes do período eleitoral. E tem sido uma das principais características do novo governo. Um levantamento de O DIA mostra, em números, a regularidade do diálogo com os chamados bolsonaristas. Entre 1º de janeiro e as 17h de sexta-feira, foram 821 tuítes no perfil oficial do presidente. Em média, Bolsonaro tuíta uma vez a cada quatro horas desde que assumiu a presidência. São seis publicações diárias em até 280 caracteres.
Essa prática, carregada de emojis, já está sendo alvo de estudos. Há dois anos, um grupo de sociólogos viaja pelo país para entrevistar bolsonaristas. A equipe, que já perambulou por São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre (RS) e Recife (PE), pretende publicar um livro após a conclusão da pesquisa. “Nas redes sociais, não existe um filtro sobre a qualidade da informação. Aí, as pessoas acabam ficando sujeitas às informações falsas, as chamadas ‘fake news’”, alerta a socióloga Esther Solano, uma das pesquisadoras que integra o grupo de estudo.
POLITICAMENTE INCORRETO
Outros personagens ligados ao governo Bolsonaro também acabam se envolvendo em polêmicas pelo uso sem filtro das redes sociais. A treta arrastada dos últimos dias entre o filósofo Olavo de Carvalho, o guru dos ultraconservadores, e o general Santos Cruz, ministro da Secretaria de governo, foi apenas mais um capítulo dessas desavenças que se proliferam rapidamente. O bate-boca acabou sendo repercutido pelo próprio presidente. No meio do fogo cruzado, Bolsonaro precisou colocar panos quentes na desavença que separa ‘olavistas’ e ‘militaristas’. “Temos coisas muito mais importantes para discutir no Brasil. Aqueles que porventura não têm tato político estão pagando o preço junto à mídia. Não existe grupo de militares e de Olavo aqui. Somos um time só”, desconversou.
O presidente Jair Bolsonaro faz transmissão ao vivo para redes sociais ao lado dos médicos Odorico Moraes, Marcelo Borges e Edmar Maciel, e da intérprete de libras - Agência Brasil |
Mas esse tipo de comunicação já era adotada antes do período eleitoral. E tem sido uma das principais características do novo governo. Um levantamento de O DIA mostra, em números, a regularidade do diálogo com os chamados bolsonaristas. Entre 1º de janeiro e as 17h de sexta-feira, foram 821 tuítes no perfil oficial do presidente. Em média, Bolsonaro tuíta uma vez a cada quatro horas desde que assumiu a presidência. São seis publicações diárias em até 280 caracteres.
Essa prática, carregada de emojis, já está sendo alvo de estudos. Há dois anos, um grupo de sociólogos viaja pelo país para entrevistar bolsonaristas. A equipe, que já perambulou por São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre (RS) e Recife (PE), pretende publicar um livro após a conclusão da pesquisa. “Nas redes sociais, não existe um filtro sobre a qualidade da informação. Aí, as pessoas acabam ficando sujeitas às informações falsas, as chamadas ‘fake news’”, alerta a socióloga Esther Solano, uma das pesquisadoras que integra o grupo de estudo.
POLITICAMENTE INCORRETO
Outros personagens ligados ao governo Bolsonaro também acabam se envolvendo em polêmicas pelo uso sem filtro das redes sociais. A treta arrastada dos últimos dias entre o filósofo Olavo de Carvalho, o guru dos ultraconservadores, e o general Santos Cruz, ministro da Secretaria de governo, foi apenas mais um capítulo dessas desavenças que se proliferam rapidamente. O bate-boca acabou sendo repercutido pelo próprio presidente. No meio do fogo cruzado, Bolsonaro precisou colocar panos quentes na desavença que separa ‘olavistas’ e ‘militaristas’. “Temos coisas muito mais importantes para discutir no Brasil. Aqueles que porventura não têm tato político estão pagando o preço junto à mídia. Não existe grupo de militares e de Olavo aqui. Somos um time só”, desconversou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário