O protótipo foi finalizado nesta semana e evita a internação em UTI.
Batizado de Elmo, o modelo foi desenvolvido no Instituto Senai de Tecnologia em Eletrometalmecânica. Através dele, é realizada uma oxigenoterapia do paciente, que inala oxigênio puro e não re-inala o gás carbônico produzido, que também não será expelido no ambiente, evitando a contaminação dos demais.
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Além de evitar a necessidade de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), a produção do capacete é de baixo custo, o que garante facilidade de produção em larga escala — cada unidade custa cerca de R$ 300, enquanto uma máquina de ventilação mecânica custa, em média, R$ 70 mil. O equipamento pode ser desinfectado e reutilizado e segue um tipo adotado em países da Europa, que teve bons resultados, com redução da necessidade de aparelhos de ventilação mecânica em cerca de 60%.
“Os engenheiros, informáticos, médicos e projetistas que se reuniram durante cerca de um mês para conceber, especificar e desenvolver protótipos do Elmo o fizeram dentro da mais absoluta qualidade, e seguindo normas e o rigor que esse tipo de produto exige”, destaca Vasco Furtado, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Universidade de Fortaleza. Ele pontua que o impacto social do projeto é evidente, e espera que o resultado efetivo seja salvar vidas.
O Elmo prevê a utilização de um mecanismo de respiração artificial não invasivo, sem necessidade de o paciente ser intubado, com maior segurança também para os profissionais de saúde. “Diferentes pessoas vão testar o Elmo para avaliar a ergonomia, mas é certo que se utilizado hoje o equipamento cumpriria com a finalidade de dar suporte ventilatório necessário”, explica o engenheiro eletricista David Guaribara, especialista em engenharia clínica.
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O equipamento produzido no Ceará reduz a necessidade de respiradores. — Foto: Divulgação |
POR G1 CE
Um novo protótipo de capacete de respiração assistida, que minimiza o avanço de dificuldades respiratórias em pacientes com Covid-19, foi finalizado nesta semana. O equipamento produzido no Ceará reduz a necessidade de respiradores e será submetido a testes de usabilidade em voluntários antes de chegar aos pacientes.Batizado de Elmo, o modelo foi desenvolvido no Instituto Senai de Tecnologia em Eletrometalmecânica. Através dele, é realizada uma oxigenoterapia do paciente, que inala oxigênio puro e não re-inala o gás carbônico produzido, que também não será expelido no ambiente, evitando a contaminação dos demais.
LEIA TAMBÉM: Covid-19: Ceará desenvolve capacete de baixo custo que minimiza avanço de dificuldades respiratórias em pacientes
Além de evitar a necessidade de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), a produção do capacete é de baixo custo, o que garante facilidade de produção em larga escala — cada unidade custa cerca de R$ 300, enquanto uma máquina de ventilação mecânica custa, em média, R$ 70 mil. O equipamento pode ser desinfectado e reutilizado e segue um tipo adotado em países da Europa, que teve bons resultados, com redução da necessidade de aparelhos de ventilação mecânica em cerca de 60%.
“Os engenheiros, informáticos, médicos e projetistas que se reuniram durante cerca de um mês para conceber, especificar e desenvolver protótipos do Elmo o fizeram dentro da mais absoluta qualidade, e seguindo normas e o rigor que esse tipo de produto exige”, destaca Vasco Furtado, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Universidade de Fortaleza. Ele pontua que o impacto social do projeto é evidente, e espera que o resultado efetivo seja salvar vidas.
O Elmo prevê a utilização de um mecanismo de respiração artificial não invasivo, sem necessidade de o paciente ser intubado, com maior segurança também para os profissionais de saúde. “Diferentes pessoas vão testar o Elmo para avaliar a ergonomia, mas é certo que se utilizado hoje o equipamento cumpriria com a finalidade de dar suporte ventilatório necessário”, explica o engenheiro eletricista David Guaribara, especialista em engenharia clínica.
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