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quarta-feira, 20 de março de 2019

Brumadinho: total de mortes confirmadas sobe para 209

Divulgação Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
O total de mortes em consequência do rompimento de uma barragem em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, no dia 25 de janeiro, já chega a 209. Segundo a Defesa Civil de Minas Gerais, que atualizou o número na noite desta terça-feira (19), 97 pessoas ainda estão desaparecidas.

Balanço anterior, divulgado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), relacionava 99 desaparecidos. Em nota, a Defesa Civil explicou que dois nomes foram retirados da lista porque se descobriu que uma das pessoas tinha morrido antes do desastre e a outra teria documentos inconsistentes. 

Até o momento, foram localizadas 395 vítimas do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, explorada pela Vale. A força-tarefa que atua no local chega ao seu 55° dia com um efetivo de 137 bombeiros, divididos em 15 frentes de trabalho distintas. As atividades são realizadas com o auxílio de 76 máquinas pesadas, dois drones e um helicóptero do modelo Arcanjo.

A assessoria de imprensa do CBMMG informou que, na manhã de hoje (20), representantes da corporação reuniram-se com parentes das vítimas para comunicar resultados das buscas e esclarecer dúvidas. Durante o encontro, encerrado por volta de 12h30, a corporação também corrigiu dados incorretos que têm sido espalhados por meio de fake news (notícias falsas).

A tragédia de Brumadinho ocasionou, além da morte de moradores da cidade, a contaminação do Rio Paraopeba, que passou a apresentar nível de cobre 600 vezes maior do que o normal, conforme apurou a Fundação SOS Mata Atlântica. O rio era responsável por 43% do abastecimento público da região metropolitana de Belo Horizonte.

domingo, 10 de março de 2019

Famílias de Brumadinho receberão cesta básica mensal da Vale por 1 ano

A medida, decidida nesta sexta-feira (8/3), também inclui o pagamento de auxílio mensal de emergência aos atingidos.
IGO ESTRELA/METRÓPOLES
Famílias residentes nas comunidades do Córrego do Feijão e do Parque da Cachoeira, em Brumadinho, atingidas pela lama que vazou de uma barragem de rejeitos da Vale em 25 de janeiro, receberão uma cesta básica mensal da mineradora pelo período de um ano. A medida, anunciada sexta-feira (8) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), foi acordada em audiência judicial.

A garantia da cesta básica junta-se a outros compromissos pactuados em um termo de ajuste preliminar (TAP) firmado no dia 20 de fevereiro. O acordo prevê o pagamento de auxílio mensal emergencial aos atingidosconforme os seguintes critérios: um salário mínimo por adulto, meio salário mínimo por adolescente e um quarto de salário mínimo por criança. Têm direito a receber tais valores todos os residentes em Brumadinho e nas localidades que estiverem a menos de 1 quilômetro do leito do Rio Paraopeba até a cidade de Pompéu, onde fica a represa de Retiro de Baixo. As quantias serão pagas durante um ano.

Negociado em audiências públicas conduzidas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o TAP foi proposto à Vale por instituições como o Ministério Público Federal, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Defensorias Públicas do estado e da União e Advocacia-Geral do estado e da União. O acordo também fixa a obrigação de a mineradora custear a contratação de assessoria técnica independente para fornecer suporte às pessoas atingidas pelo desastre ambiental.

As próprias vítimas escolherão as entidades que vão atendê-las. Assessorias técnicas independentes já prestam assistência aos atingidos pela tragédia de Mariana, em Minas Gerais, onde a obrigação de arcar com os custos da contratação é da Samarco, responsável pela barragem que se rompeu em novembro de 2015.
Outro compromisso assumido pela Vale diz respeito ao ressarcimento dos cofres do estado de Minas Gerais por todos os gastos emergenciais efetuados em decorrência do rompimento da barragem. A empresa concordou em depositar, em um prazo de 10 dias, o valor das multas aplicadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad), que giram em torno de R$ 99 milhões.O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também aplicou multas, que somam cerca de R$ 250 milhões.

Justiça trabalhista

Conforme o último boletim da Defesa Civil de Minas Gerais, divulgado ontem (8), 197 pessoas já foram encontradas sem vida em decorrência do rompimento da barragem e 111 estão desaparecidas. Grande parte das vítimas eram empregados da Vale e de empresas terceirizadas que prestavam serviço para a mineradora

Na Justiça trabalhista, em audiências realizadas dentro de ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a empresa também já assumiu alguns compromissos. Foi assegurada a manutenção do pagamento de dois terços dos salários de todos os empregados que morreram. Os valores serão repassados às famílias por um ano, ou até que seja fechado um acordo definitivo de indenização. Para os desaparecidos, por enquanto, está sendo pago o salário integral.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Justiça dá 5 dias para Vale comprovar ações preventivas em barragens

Em caso de descumprimento, a Vale será multada em R$ 1 milhão por dia de atraso. O prazo começa a contar a partir da intimação da empresa
IGO ESTRELA/METRÓPOLES
O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias, Michel Curi, exigiu que a mineradora Vale comprove que está cumprido as medidas preventivas determinadas em uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) e pelo governo estadual.

Na decisão, tornada pública nessa terça-feira (26/2), o magistrado estabelece um prazo de cinco dias para a mineradora apresentar a documentação necessária. O prazo começa a contar a partir da intimação da empresa. Em caso de descumprimento, a Vale será multada em R$ 1 milhão por dia de atraso. Procurada por e-mail, a empresa ainda não informou se já foi notificada e quais providências adotou.

Em 1º de fevereiro, o mesmo juiz já havia acatado manifestação do MP determinando que, para “assegurar a preservação do meio ambiente e a primazia da segurança humana face os ganhos econômicos”, a empresa deveria apresentar relatórios de firmas de auditoria técnica independentes que garantissem a segurança operacional das barragens Laranjeiras (em Barão de Cocais), Menezes II (em Brumadinho), Capitão do Mato, Dique B, Taquaras (em Nova Lima), Forquilha I, Forquilha II, Forquilha III (em Ouro Preto) e de todas as demais estruturas de contenção de rejeitos existentes nos complexos minerários, bem como de quaisquer outras que estejam em zona de risco ou atenção.

Na nova decisão, o magistrado estipula o prazo de cinco dias para o MP estadual escolher a empresa que fará as auditorias da segurança das barragens.

A Vale também deverá apresentar à Agência Nacional de Mineração (ANM) e à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) um plano de ação que garanta a total estabilidade e segurança das barragens Laranjeiras, Menezes II, Capitão do Mato, Dique B, Taquaras, Forquilha I, Forquilha II, Forquilha III, comunicando aos órgãos a lista de pessoas cadastradas como residentes na zona de autossalvamento das estruturas de risco.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Bombeiros localizam mais dois corpos em Brumadinho

As vítimas foram encontradas nas regiões de instalação de tratamento de minério
IGO ESTRELA/METRÓPOLES
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais resgatou dois novos corpos nestes sábado (16/2) e domingo (17/2). As vítimas foram encontradas nas regiões da instalação de tratamento de minério (ITM) e Remanso II. Três segmentos, como são chamados corpos incompletos, também foram localizados neste final de semana.

O número oficial de óbitos da tragédia que atingiu Brumadinho permanece 166. Os Bombeiros aguardam resultados de teste de DNA para atualizar a lista, já que os segmentos encontrados podem pertencer a corpos já identificados previamente.

Neste domingo, os trabalhos estão voltados para a demolição da estrutura colapsada da instalação de tratamento de minério da barragem. A operação é realizada com ajuda de maquinário pesado e demanda cuidados, já que existem cilindros de acetileno e GLP (gás liquefeito de petróleo) no local. A corporação espera que a ação facilite a localização de corpos até então inacessíveis.

Investigações
Na sexta-feira (15/2), oito funcionários da Vale foram presos em Belo Horizonte, Itabira (MG) e Rio, como parte das investigações do rompimento da barragem de Brumadinho (MG). As acusações incluem “conluio” para esconder informações sobre o reservatório
Além disso, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, um deles na sede da empresa. Uma das linhas de apuração envolve descobrir quem detinha informações sobre a barragem antes do rompimento.
Acordo
A mineradora Vale divulgou comunicado neste sábado, 16, informando que fechou acordo parcial para atendimento emergencial às famílias e de empregados diretos ou terceirizados, vítimas do rompimento da barragem com lixo tóxico de Brumadinho (MG).
No texto, a empresa revela que pagará as despesas de funeral e verbas rescisórias das vítimas fatais. Além disso, manterá os salários dos que ainda estão desaparecidos.
Em uma próxima audiência, que já estaria agendada, embora a data não tenha sido divulgada no comunicado, a Vale irá propor indenizações por danos materiais, morais, além de planos médico, auxílio-creche, auxílio-educação, despesas de funeral, verbas rescisórias, além de atendimento psicológico e uma doação de R$ 100 mil para famílias de trabalhadores que “pereceram no rompimento” e que “não será deduzida de qualquer indenização”.
Tragédia
O rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, aconteceu em uma sexta-feira, 25 de janeiro. A onda de rejeitos de minério de ferro atingiu a área administrativa da empresa e a comunidade da Vila Ferteco, deixando, até o momento, 166 mortos e 144 desaparecidos.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Primeira sobrevivente a receber alta após tragédia de Brumadinho e reencontro com família emociona

Paloma Prates foi a primeira pessoa a ser resgatada no meio da lama, por funcionários da Vale, que passavam e avistaram ela no meio do mar de lama.
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A mulher também foi a primeira pessoa dos sobreviventes a receber alta, no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte onde ela estava internada desde a última sexta-feira (25), depois do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG).

O marido de Paloma já foi identificado entre os corpos encontrados, o filho do casal, Heitor de 1 anos e 6 meses, e a irmã dela de 13 anos estão entre os desaparecidos.

Os pais de Paloma, Lucimar e Lucilene foram encontrar a filha na saída do hospital e a mão de Paloma chegou a desmaiar de emoção.

Veja o momento do reencontro e a entrevista de Paloma.

CONFIRA O VÍDEO: Primeira sobrevivente a receber alta diz ter esperança de encontrar filho de um ano vivo

domingo, 27 de janeiro de 2019

Vale aciona sirenes e retira moradores próximos de barragem de Brumadinho

Empresa informou que foi detectado aumento dos níveis da água na região
Empresa informou que foi detectado aumento do
 níveis da água na região (Foto: Divulgação
/Corpo de Bombeiros de Minas Gerais)
Menos de 24 horas depois da tragédia na Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, a companhia Vale voltou a acionar as sirenes de alerta. Elas foram acionadas por volta das 5h30min deste domingo, 27. Os moradores que estavam na área foram retirados do local.

Em comunicado, a Vale informou que foi detectado aumento dos níveis da água na região.

“A Vale informa que, por volta das 5h30 deste domingo, acionou as sirenes de alerta na região da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), ao detectar aumento dos níveis de água nos instrumentos que monitoram a barragem VI.”

LEIA TAMBÉM:Sobe para 37 o número de vítimas do rompimento de barragem em Brumadinho

De acordo com a empresa, a barragem faz parte do complexo de Brumadinho. As autoridades foram avisadas e os moradores retirados do local.

“Como medida preventiva, a comunidade da região está sendo deslocada para os pontos de encontro determinados previamente pelo Plano de Emergência.”

Segundo a empresa, o monitoramento será mantido. “A Vale continuará monitorando a situação, juntamente com a Defesa Civil. Novas informações a qualquer momento.”
  
Agência Brasil

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