Em sua quarta edição, o concurso Miss Penitenciária que vem sendo realizado desde 2008 já se tornou evento tradicional no calendário do sistema penitenciário.
A eliminatória deste ano selecionou 10 finalistas que irão participar da grande final. A semifinal aconteceu na última sexta-feira (28) no pátio da Penitenciária Feminina (PEFEM).
No total, 17 mulheres se inscreveram, mas uma não chegou a participar da eliminatória, pois conseguiu o benefício da liberdade. Treze candidatas do regime sentenciado e três do provisório disputaram as 10 vagas para a final. As juradas avaliaram as candidatas em duas etapas: a primeira julgou os quesitos de beleza, naturalidade e expressão corporal; e a segunda avaliou elegância, desfile e simpatia.
O concurso está sendo realizado pelo Núcleo de Reinserção Social da Secretaria de Justiça com o apoio da Vara de Execuções Penais (VEP). Segundo a coordenadora de evangelização e idealizadora do concurso, Núbia Camacho, o objetivo do Miss Penitenciária é valorizar a auto-estima das mulheres que se encontram privadas de liberdade. “Não é porque elas estão cumprindo pena que tem que deixar de ser vaidosas e de se preocupar com a aparência. Afinal, elas continuam sendo mulheres”.
O diretor geral da unidade, José Bonifácio, aprova a iniciativa e afirma que os dias que antecedem ao concurso são um período de grande alegria. “Elas passam a semana toda se arrumando. Fazem cabelo, unha, aulas de passarela, na expectativa de participar do concurso. Tudo isso é muito importante e ajuda na ressocialização”. Para ele, é também uma oportunidade que elas têm de refletir sobre o erro que cometeram.
“Com esse evento elas conseguem ver o outro lado da situação, que é o de estar perto da família e de pessoas da sociedade que elas não têm contato e vêm prestigiar o evento. Isso passa pela cabeça delas a ponto de perceberem que não valeu a pena cometer esse erro que as deixou privadas de liberdade”.
As reeducandas já estavam tendo aulas de passarela duas semanas antes do desfile. O instrutor foi o cabeleireiro Marisson Pires, cedido através de uma parceria com a Fundação Iaripuna. O professor deu aulas de desfile e passarela e técnicas de respiração para manter a calma. “Foi uma experiência maravilhosa. Eu fui recebido muito bem, com muito carinho e atenção e o melhor é que elas assimilaram o aprendizado com muita facilidade”. Marisson afirma que ficou ainda mais feliz pela reeducanda que não pôde participar porque ganhou a liberdade. “É uma coisa que não tem comparação nem prêmio que compense: você ter a sua liberdade de volta
A eliminatória deste ano selecionou 10 finalistas que irão participar da grande final. A semifinal aconteceu na última sexta-feira (28) no pátio da Penitenciária Feminina (PEFEM).
No total, 17 mulheres se inscreveram, mas uma não chegou a participar da eliminatória, pois conseguiu o benefício da liberdade. Treze candidatas do regime sentenciado e três do provisório disputaram as 10 vagas para a final. As juradas avaliaram as candidatas em duas etapas: a primeira julgou os quesitos de beleza, naturalidade e expressão corporal; e a segunda avaliou elegância, desfile e simpatia.
O concurso está sendo realizado pelo Núcleo de Reinserção Social da Secretaria de Justiça com o apoio da Vara de Execuções Penais (VEP). Segundo a coordenadora de evangelização e idealizadora do concurso, Núbia Camacho, o objetivo do Miss Penitenciária é valorizar a auto-estima das mulheres que se encontram privadas de liberdade. “Não é porque elas estão cumprindo pena que tem que deixar de ser vaidosas e de se preocupar com a aparência. Afinal, elas continuam sendo mulheres”.
O diretor geral da unidade, José Bonifácio, aprova a iniciativa e afirma que os dias que antecedem ao concurso são um período de grande alegria. “Elas passam a semana toda se arrumando. Fazem cabelo, unha, aulas de passarela, na expectativa de participar do concurso. Tudo isso é muito importante e ajuda na ressocialização”. Para ele, é também uma oportunidade que elas têm de refletir sobre o erro que cometeram.
“Com esse evento elas conseguem ver o outro lado da situação, que é o de estar perto da família e de pessoas da sociedade que elas não têm contato e vêm prestigiar o evento. Isso passa pela cabeça delas a ponto de perceberem que não valeu a pena cometer esse erro que as deixou privadas de liberdade”.
As reeducandas já estavam tendo aulas de passarela duas semanas antes do desfile. O instrutor foi o cabeleireiro Marisson Pires, cedido através de uma parceria com a Fundação Iaripuna. O professor deu aulas de desfile e passarela e técnicas de respiração para manter a calma. “Foi uma experiência maravilhosa. Eu fui recebido muito bem, com muito carinho e atenção e o melhor é que elas assimilaram o aprendizado com muita facilidade”. Marisson afirma que ficou ainda mais feliz pela reeducanda que não pôde participar porque ganhou a liberdade. “É uma coisa que não tem comparação nem prêmio que compense: você ter a sua liberdade de volta
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