Comer a gema do ovo
Primeiro, o ovo era condenado sob a suspeita de elevar os níveis de colesterol ruim (LDL) no corpo. Depois, a ciência descobriu que isso não passava de mito, e que na verdade o ovo possui uma substância chamada lecitina, capaz de diminuir os níveis de colesterol no sangue - exatamente o contrário do que se pensava. No entanto, sobrou a recomendação de que a clara do ovo era a responsável pelos benefícios, principalmente por conter altas doses de albumina, um aminoácido de alto valor biológico que ajuda na produção de massa muscular - e a partir daí, a gema passou a ser a vilã da história.
Com o tempo, a ciência acabou por absolver o alimento por inteiro. Um estudo feito pela Universidade de Alberta, no Canadá, descobriu que a gema do ovo é rica em antioxidantes e possui substâncias que diminuem a pressão arterial. Depois de analisar as propriedades do ovo, os pesquisadores observaram que duas gemas cruas têm quase o dobro de antioxidantes de uma maçã e praticamente a mesma quantidade encontrada em 25g de mirtilos. No entanto, em ovos fritos ou cozidos em água as propriedades antioxidantes se reduzem pela metade - a perda diminui se os ovos forem cozidos no micro-ondas. "O ovo merece entrar no cardápio por ser rico em proteínas que garantem o bom funcionamento do organismo, além de ser fonte das vitaminas A, D, E, K e do complexo B, e minerais como ferro, fósforo, manganês, potássio e ômega 3", diz a nutricionista Fernanda Brunacci, da Equilibrium Consultoria em Nutrição e Bem Estar, de São Paulo.
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