PROCURANDO POR ALGO?

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Falamos a mesma língua ? Nem parece...

 
 
 

 
 
SERÁ QUE FALAMOS A MESMA LÍNGUA ?...
 

 As expressões aqui listadas correm soltas na linguagem televisiva e na imprensa de Portugal: não é piada.                                                                                                        
 
 
- Relato sobre um casal português de passagem por Pernambuco:
 
Ainda no aeroporto, pediram uma água fresca lisa(gelada e sem gás), pois tinham comido no avião umapunheta (bacalhau cru desfiado, servido como tira-gosto).

Após a água, nosso amigo tomou uma 
bica (cafezinho).

Foi ao 
salva-vidas (sanitário) e disse-nos que oautoclismo (descarga) funcionou com dificuldade.

Na rua, viu os 
almeidas (garis) recolhendo monstros(entulhos). Perguntou-nos como estava nosso puto(adolescente) e se as canalhas (várias crianças) de meus irmãos estavam bem.

Se a 
SIDA (AIDS) estava sendo contida nas campanhas com o uso do durex (camisinha, pois a fita durex lá se chama fita-cola).

Desejou passar num armarinho e ao chegar queria comprar alfinetes e 
pregadeiras (broche em Portugal significa sexo oral realizado pela mulher no homem).

Na farmácia compraram também um 
penso (curativo) porque algo sentia no pé. E, como a mulher estivesse com história (menstruada), queriam também um penso higiênico (absorvente íntimo), pois já estava sujando acueca (calcinha de mulher). Aproveitou e adquiriu umadesivo (esparadrapo) para proteger o pé do sapato, que estava apertando.

No bar, perguntou se havia no recinto muito 
paneleiro(bicha) que não honrava a pila (pinto) e fufa (sapatão) com cara de gajo (rapaz). Tomou algumas cervejas de pressão (chopinhos) e pagou a conta ao empregado de mesa (garçom).

Pela manhã, na praia, admirou-se com a pronta ação do
banheiro (salva-vida), ao retirar do mar uma rapariga(moça) que se afogava. Ficou impressionado com passageiros que viajavam dependurados no autocarro(ônibus).

Achou um giro (legal) o movimento na Praia de Porto de Galinhas.

A todo momento passava a mão no saco (bolsa a tiracolo de homem e de mulher), preocupado com pivetes.

Achou uma 
ponta (excitação sexual) os biquínis sumários existentes.

Comprou carne de 
borrego (carneiro novo) no talho(açougue) e levou para guardar no nosso frigorífico(geladeira é um termo completamente desconhecido).
Gostou do nosso 
andar (apartamento), por ser muito ventilado, no sexto piso (andar).

Estranhou o 
ardina (jornaleiro) vendendo na véspera o jornal do dia seguinte (convenhamos que essa mania brasileira é, realmente, muito estranha!).

Se a propaganda da Caixa Econômica Federal fosse feita em Portugal seria "Vem para a 
boceta (caixa) você também. Vem!". Essa palavra se usa com freqüência nos meios de comunicação e o palavrão correspondente écrica ou cona.

Na farmácia, é comum se perguntar se vais "
tomar a pica no cu," significa aplicar uma "injeção na nádega." Só se configura o palavrão se se disser "no olho do..."

Na padaria disse não gostar de "
entrar no rabo da bicha para pegar o cacete" (entrar no fim da fila para pegar o pãozinho). 
 
Ajustar o breque é o mesmo que soltar um pum.  Breque, para os cariocas, freio para os paulistas, em Portugal é travão.
 
 
 
 
 
 

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