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domingo, 4 de maio de 2014

Evangelho do dia


Domingo, 4 de Maio de 2014.
Santo do dia: São Floriano, mártir
Cor litúrgica: branco
Evangelho de hoje: São Lucas 24, 13-35
Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 2, 14.22-33
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

No dia de Pentecostes, 14Pedro de pé, junto com os onze apóstolos, levantou a voz e falou à multidão: 22"Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré foi um homem aprovado por Deus, junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais que Deus realizou, por meio dele, entre vós. Tudo isto vós bem o sabeis. 23Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa cruz. 24Mas Deus ressuscitou a Jesus, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse. 25Pois Davi dele diz: 'Eu via sempre o Senhor diante de mim, pois está à minha direita para eu não vacilar. 26Alegrou-se por isso meu coração e exultou minha língua e até minha carne repousará na esperança. 27Porque não deixarás minha alma na região dos mortos nem permitirás que teu Santo experimente corrupção. 28Deste-me a conhecer os caminhos da vida, e a tua presença me encherá de alegria'. 29Irmãos, seja-me permitido dizer com franqueza que o patriarca Davi morreu e foi sepultado e seu sepulcro está entre nós até hoje. 30Mas, sendo profeta, sabia que Deus lhe jurara solenemente que um de seus descendentes ocuparia o trono. 31É, portanto, a ressurreição de Cristo que previu e anunciou com as palavras: 'Ele não foi abandonado na região dos mortos e sua carne não conheceu a corrupção'. 32Com efeito, Deus ressuscitou este mesmo Jesus e disto todos nós somos testemunhas. 33E agora, exaltado pela direita de Deus, Jesus recebeu o Espírito Santo que fora prometido pelo Pai, e o derramou, como estais vendo e ouvindo".

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 15 (16)

— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: "Somente vós sois meu Senhor: nenhum bem eu posso achar fora de vós!" Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos!

R: Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós felicidade sem limites!

— Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo.

R: Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós felicidade sem limites!

— Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranqüilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção.

R: Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós felicidade sem limites!

— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!

R: Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós felicidade sem limites!
Segunda leitura: São Pedro 1, 17-21
Leitura da primeira carta de São Pedro:

Caríssimos: 17Se invocais como Pai aquele que sem discriminação julga a cada um de acordo com as suas obras, vivei então respeitando a Deus durante o tempo de vossa migração neste mundo. 18Sabeis que fostes resgatados da vida fútil herdada de vossos pais, não por meio de coisas perecíveis, como a prata ou o ouro, 19mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha nem defeito. 20Antes da criação do mundo, ele foi destinado para isso, e neste final dos tempos, ele apareceu, por amor de vós. 21Por ele é que alcançastes a fé em Deus. Deus o ressuscitou dos mortos e lhe deu a glória, e assim, a vossa fé e esperança estão em Deus.

- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 24, 13-35

- Aleluia, Aleluia, Aleluia!
- Senhor Jesus, revelai-nos o sentido da Escritura; fazei o nosso coração arder quando falardes (Lc 24, 32)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:

13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. 15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. 17Então Jesus perguntou: "O que ides conversando pelo caminho?" Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: "Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?" 19Ele perguntou: "O que foi?" Os discípulos responderam: "O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu". 25Então Jesus lhes disse: "Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?" 27E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. 28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: "Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!" Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía. 31Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: "Não estava ardendo o nosso coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?" 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: "Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!" 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia: São João Paulo II (1920-2005), Papa
Carta apostólica «Mane nobiscum Domine» §§24-28 (trad. copyright Libreria Editrice Vaticana, rev)
«Levantando-se, voltaram imediatamente para Jerusalém»
Os dois discípulos de Emaús, depois de terem reconhecido o Senhor, «partiram imediatamente» (Lc 24,33) para comunicar o que tinham visto e ouvido. Quando se faz uma verdadeira experiência do Ressuscitado, alimentando-se do seu corpo e do seu sangue, não se pode reservar para si mesmo a alegria sentida. O encontro com Cristo, continuamente aprofundado na intimidade eucarística, suscita na Igreja e em cada cristão a urgência de testemunhar e evangelizar. Quis sublinhá-lo precisamente, referindo-me às palavras de Paulo: «Sempre que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor até que Ele venha» (1Cor 11,26). O Apóstolo coloca em estreita inter-relação o banquete e o anúncio: entrar em comunhão com Cristo no memorial da Páscoa significa ao mesmo tempo experimentar o dever de fazer-se missionário do acontecimento que esse rito actualiza. A despedida no final de cada Missa constitui um mandato, que impele o cristão para o dever de propagação do Evangelho e de animação cristã da sociedade.

Para tal missão, a Eucaristia oferece, não apenas a força interior, mas também, em determinado sentido, o projecto. Na realidade, aquela é um modo de ser que passa de Jesus para o cristão e, através do seu testemunho, tende a irradiar-se na sociedade e na cultura. Para que isso aconteça, é necessário que cada fiel assimile, na meditação pessoal e comunitária, os valores que a Eucaristia exprime. […] Ou seja, acção de graças […]: [a eucaristia] induz-nos a um «obrigado» perene — nisto consiste a atitude eucarística — por tudo o que temos e somos […]; o caminho da solidariedade […]: o cristão, que participa na Eucaristia, dela aprende a tornar-se promotor de comunhão, de paz, de solidariedade, em todas as circunstâncias da vida […]; o serviço dos últimos […], um compromisso real na edificação duma sociedade mais equitativa e fraterna […]: inclinando-Se para lavar os pés dos seus discípulos (Jo 13,1), Jesus explica de forma inequívoca o sentido da Eucaristia.
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