Muitas pessoas acabam viciadas nos alimentos industrializados
POR REVISTA ENCONTRO - Segundo dados do Ministério da Saúde, 18,9% da população brasileira acima de 18 anos é considerada obesa – com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30. Com um número cada vez maior de produtos ricos em gordura, açúcar e sódio nas gôndolas dos supermercados, acaba sendo difícil para as pessoas controlarem a compulsão alimentar.
"É preciso diminuir a vergonha, enfrentar a desesperança de não conseguir parar de comer e procurar ajuda. Procurar ajuda pode ser difícil, mas o tratamento é eficaz, pois é fundamental desenvolver uma relação mais saudável com a comida e o peso, lembrar que o tratamento demora em fazer efeito e não se desesperar, pois a vida é uma maratona e não uma corrida de 100 m", comenta o psiquiatra Roberto Ratzke, da Unimed de Curitiba (PR).
O especialista explica que esses alimentos criados para serem atraentes são responsáveis por "viciar" os consumidores, dificultando ainda mais a manutenção das dietas e da caapcidade de resistir às "tentações". "Os alimentos podem viciar e uns mais que outros. Doces e gorduras dão um prazer imediato, uma sensação de bem estar, assim como álcool e drogas. A explicação para esse fenômeno é química: a gordura é composta por grandes moléculas de ácidos graxos, agentes que revelam o sabor. A relação entre o consumo de açúcar e o comportamento tem explicações biológicas. A glicose estimula a produção de serotonina e endorfina, neurotransmissores que regulam as sensações de bem-estar e prazer", explica o psiquiatra.
Portanto, a gordura e a glicose, conforme o especialista, acabam sendo uma "solução imediata" para problemas emocionais, especialmente transtorno de ansiedade e depressão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o transtorno da compulsão alimentar, que leva ao consumo exagerado de alimentos (mesmo seme star com fome), atinge cerca de 2,6% da população. O Brasil tem uma das taxas mais altas do mundo, com 4,7%.
POR REVISTA ENCONTRO - Segundo dados do Ministério da Saúde, 18,9% da população brasileira acima de 18 anos é considerada obesa – com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30. Com um número cada vez maior de produtos ricos em gordura, açúcar e sódio nas gôndolas dos supermercados, acaba sendo difícil para as pessoas controlarem a compulsão alimentar.
"É preciso diminuir a vergonha, enfrentar a desesperança de não conseguir parar de comer e procurar ajuda. Procurar ajuda pode ser difícil, mas o tratamento é eficaz, pois é fundamental desenvolver uma relação mais saudável com a comida e o peso, lembrar que o tratamento demora em fazer efeito e não se desesperar, pois a vida é uma maratona e não uma corrida de 100 m", comenta o psiquiatra Roberto Ratzke, da Unimed de Curitiba (PR).
O especialista explica que esses alimentos criados para serem atraentes são responsáveis por "viciar" os consumidores, dificultando ainda mais a manutenção das dietas e da caapcidade de resistir às "tentações". "Os alimentos podem viciar e uns mais que outros. Doces e gorduras dão um prazer imediato, uma sensação de bem estar, assim como álcool e drogas. A explicação para esse fenômeno é química: a gordura é composta por grandes moléculas de ácidos graxos, agentes que revelam o sabor. A relação entre o consumo de açúcar e o comportamento tem explicações biológicas. A glicose estimula a produção de serotonina e endorfina, neurotransmissores que regulam as sensações de bem-estar e prazer", explica o psiquiatra.
Portanto, a gordura e a glicose, conforme o especialista, acabam sendo uma "solução imediata" para problemas emocionais, especialmente transtorno de ansiedade e depressão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o transtorno da compulsão alimentar, que leva ao consumo exagerado de alimentos (mesmo seme star com fome), atinge cerca de 2,6% da população. O Brasil tem uma das taxas mais altas do mundo, com 4,7%.
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