Monica Bergamo, jornalista do jornal ‘Folha de São Paulo’, relatou o impacto que a morte do pequeno neto do ex-presidente Lula, Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, teve sobre o avô.
Mônica contou que ele teria ‘desabado’, ao saber por telefone da morte do neto, que faleceu na última sexta-feira (1), vítima de meningite meningocócica.
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Trecho da notícia:
“Com a foto de Arthur que mantém na cela nas mãos, o ex-presidente repetia que a morte da criança contrariava a lógica da vida. Aliados demonstraram profunda preocupação. Este, avaliam, é o golpe mais duro já sofrido por ele desde a prisão.
Em caráter excepcional, a direção da carceragem da PF permitiu a entrada de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, na cela. Lula também foi autorizado a falar com os advogados. Arthur chegou a morar com o petista por um período e foi visitar o avô na cadeia por duas vezes.
O próprio Lula pediu que o PT desestimulasse atos políticos no velório do neto. Desta vez, houve extremo cuidado da defesa no encaminhamento do caso. Pela reação do ex-presidente à notícia, ninguém queria dar munição para que a solicitação de saída temporária fosse rejeitada.
Com quem falava, Lula repetia que, ao receber a visita inusitada do chefe da custódia, imaginou que algo teria acontecido a algum familiar, mas disse que jamais poderia projetar a morte do neto de sete anos.”
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