Baixa viabilidade econômica dos Correios em áreas mais distantes pela iniciativa privada pode acarretar em piora do serviço a essas regiões. Por outro lado, privatização poderia impulsionar negócios de e-commerce no Estado
POR DIÁRIO DO NORDESTE
Incluso no pacote de privatizações do Governo Federal, os Correios podem perder capilaridade e reduzir sua área de atuação com a concessão à iniciativa privada. No Ceará, o Sertão Central e áreas serranas devem perder agências e terem serviços ainda mais demorados e caros que hoje, segundo avalia o especialista em logística Daniel Cordeiro.
“Isso acontece porque é inviável manter o serviço em áreas remotas, de difícil acesso, como o Norte e o interior do Nordeste, e com baixa demanda. A empresa que for assumir terá que buscar o equilíbrio entre o nível de serviço e o custo. Mas, sem dúvida, haverá lugares que não são atrativos para a iniciativa privada. Esse será o ponto negativo da privatização”, explica.
Entre os serviços que devem gerar mais atratividade para a empresa durante o processo de privatização, Cordeiro aponta o transporte de cargas como a “galinha dos ovos de ouro”. “O segmento de correspondência deixará de existir com a virtualização e não será um atrativo para a iniciativa privada. Com a ascensão do e-commerce, principalmente, o transporte de cargas realmente é o que será mais valioso”, pontua.
Ecommerce
O mercado de comércio eletrônico no Ceará pode ser um dos mais beneficiados pela privatização dos Correios, caso haja a entrada de um grande player do cenário global, como Fedex, UPS ou DHL, por exemplo. A perspectiva é de Augusto Fernandes, CEO da JM Aduaneira, empresa que atua na área de comércio exterior e consultoria.
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“Isso acontece porque é inviável manter o serviço em áreas remotas, de difícil acesso, como o Norte e o interior do Nordeste, e com baixa demanda. A empresa que for assumir terá que buscar o equilíbrio entre o nível de serviço e o custo. Mas, sem dúvida, haverá lugares que não são atrativos para a iniciativa privada. Esse será o ponto negativo da privatização”, explica.
Entre os serviços que devem gerar mais atratividade para a empresa durante o processo de privatização, Cordeiro aponta o transporte de cargas como a “galinha dos ovos de ouro”. “O segmento de correspondência deixará de existir com a virtualização e não será um atrativo para a iniciativa privada. Com a ascensão do e-commerce, principalmente, o transporte de cargas realmente é o que será mais valioso”, pontua.
Ecommerce
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