Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2012.
SANTO DO DIA: Beata Jacinta Marto, virgem; Santo Euquério de Orléans, Bispo
Primeira leitura: São Tiago 3,13-18
Leitura da Carta de São Tiago:
SALMO 18
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 9,14-29
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:
Naquele tempo: 14Descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da Lei estavam discutindo com eles. 15Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. 16Jesus perguntou aos discípulos: 'O que discutis com eles?' 17Alguém da multidão respondeu: 'Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. 18Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito. Mas eles não conseguiram.' 19Jesus disse: 'Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei que suportar-vos? Trazei aqui o menino.' 20E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca. 21Jesus perguntou ao pai: 'Desde quando ele está assim?' O pai respondeu: 'Desde criança. 22E muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos.' 23Jesus disse: 'Se podes!... Tudo é possível para quem tem fé.' 24O pai do menino disse em alta voz: 'Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé.' 25Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: 'Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele.' 26O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos diziam: 'Ele morreu!' 27Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé. 28Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe perguntaram a sós: 'Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?' 29Jesus respondeu: 'Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração.'
SANTO DO DIA: Beata Jacinta Marto, virgem; Santo Euquério de Orléans, Bispo
Primeira leitura: São Tiago 3,13-18
Leitura da Carta de São Tiago:
Caríssimos: 13Quem dentre vós é sábio e inteligente? Que ele mostre, por seu reto modo de proceder, a sua prática em sábia mansidão. 14Mas se fomentais, no coração, amargo ciúme e rivalidade, não vos glorieis nem procedais em contradição com a verdade. 15Essa não é a sabedoria que vem do alto. Ao contrário, é terrena, materialista, diabólica! 16Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de obras más. 17Por outra parte, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento. 18O fruto da justiça é semeado na paz, para aqueles que promovem a paz.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
- Graças a Deus
SALMO 18
A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.
R: Os ensinos do Senhor são sempre retos, alegria ao coração!
Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz.
R: Os ensinos do Senhor são sempre retos, alegria ao coração!
É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos
e justos igualmente.
e justos igualmente.
R: Os ensinos do Senhor são sempre retos, alegria ao coração!
Que vos agrade o cantar dos meus lábios e a voz da minha alma; que ela chegue até vós, ó Senhor, meu Rochedo e Redentor!
R: Os ensinos do Senhor são sempre retos, alegria ao coração!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 9,14-29
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:
Naquele tempo: 14Descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da Lei estavam discutindo com eles. 15Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. 16Jesus perguntou aos discípulos: 'O que discutis com eles?' 17Alguém da multidão respondeu: 'Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. 18Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito. Mas eles não conseguiram.' 19Jesus disse: 'Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei que suportar-vos? Trazei aqui o menino.' 20E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca. 21Jesus perguntou ao pai: 'Desde quando ele está assim?' O pai respondeu: 'Desde criança. 22E muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos.' 23Jesus disse: 'Se podes!... Tudo é possível para quem tem fé.' 24O pai do menino disse em alta voz: 'Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé.' 25Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: 'Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele.' 26O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos diziam: 'Ele morreu!' 27Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé. 28Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe perguntaram a sós: 'Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?' 29Jesus respondeu: 'Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Catecismo da Igreja Católica §§ 160-165
«Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!»
Para ser humana, «a resposta da fé, dada pelo homem a Deus, deve ser voluntária. Por conseguinte, ninguém deve ser constrangido a abraçar a fé contra vontade. Efectivamente, o acto de fé é voluntário por sua própria natureza. [...] Isto foi evidente, no mais alto grau, em Jesus Cristo» (II Concílio do Vaticano, Dignitatis Humanae). De facto, Cristo convidou à fé e à conversão, mas de modo nenhum constrangeu alguém. [...] Para obter a salvação é necessário acreditar em Jesus Cristo e n'Aquele que O enviou para nos salvar (Mc 16,16; Jo 3,36; 6,40). [...]
A fé é um dom gratuito de Deus ao homem. Mas nós podemos perder este dom inestimável. [...] Para viver, crescer e perseverar até ao fim na fé, temos de a alimentar com a Palavra de Deus; temos de pedir ao Senhor que no-la aumente (Mc 9,24; Lc 17,5; 22,32); ela deve «agir pela caridade» (Gl 5,6; Tg 2,14-26), ser sustentada pela esperança (Rm 15,13) e permanecer enraizada na fé da Igreja.
A fé faz com que saboreemos, como que de antemão, a alegria e a luz da visão beatífica, termo da nossa caminhada nesta Terra. Então veremos Deus «face a face» (1Cor 13,12), «tal como Ele é» (1Jo 3,2). A fé, portanto, é já o princípio da vida eterna. [...] Por enquanto, porém, «caminhamos pela fé e não vemos claramente» (2Cor 5,7). [...] Luminosa por parte d'Aquele em quem ela crê, a fé é muitas vezes vivida na obscuridade, e pode ser posta à prova. O mundo em que vivemos parece muitas vezes bem afastado daquilo que a fé nos diz: as experiências do mal e do sofrimento, das injustiças e da morte parecem contradizer a Boa-Nova. [...] É então que nos devemos voltar para as testemunhas da fé: Abraão, que acreditou, «esperando contra toda a esperança» (Rm 4,18); a Virgem Maria, [...] na «peregrinação da fé» (II Concílio do Vaticano, Lumen Gentium); e tantas outras testemunhas da fé: «envoltos em tamanha nuvem de testemunhas, devemos desembaraçar-nos de todo o fardo e do pecado que nos cerca e correr com constância o risco que nos é proposto, fixando os olhos no guia da nossa fé, Jesus, O qual a leva à perfeição» (Hb 12,1-2).
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