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Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, deve usar a proposta de alteração na correção do FGTS para constranger o governo e fugir das críticas recebidas por conta do apoio que deu ao projeto que regulamenta a terceirização no país.
No dia do trabalhador, 1º de maio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o projeto da terceirização, e, assim como o PT, vem sendo contra desde o início do levantamento da questão. Na ocasião, o partido foi apoiado por movimentos sociais, especialmente pelos sindicalistas. No entanto, os representantes da indústria defendem a proposta.
De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, a nova prioridade de Cunha será a proposta que irá alterar a correção do FGTS a partir do índice da caderneta de poupança, o que para alguns pode preocupar o governo, que tenta aprovar as medidas de ajuste fiscal.
A autoria do projeto é assinada pelo líder do PMDB na Casa, Leonardo Picciani (RJ), por paulinho da Força (SD) e por Mendonça Filho (PE), líder do DEM. A intenção é criar uma agenda positiva aos partidos que mais incentivaram a aprovação da terceirização na Câmara.
Cunha já teria avisado que dará urgência ao projeto, fazendo com que ele corte caminho no trâmite da Casa. "A inciativa é muito bem-vinda. Esperamos que o pT não faça coro contrário a essa justa iniciativa", afirmou o líder do PSDB, Bruno Araújo (PE).
Antes disso, os deputados devem aprovar ou rejeitar as medidas provisórias de ajuste fiscal. Outra preocupação do governo, além de maiores gastos públicos, seria a lucratividade do fundo.
Atualmente, a correção do saldo dos trabalhadores nas contas do FGTS é de 0,10% ao mês, com juros de 3% ao ano. Com o projeto, o reajuste passaria para 0,5% ao mês.
FONTE:
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/nacional/online/eduardo-cunha-deve-usar-projeto-que-altera-o-fgts-para-constranger-governo-1.1283925
O presidente da Câmara também estaria tentando se blindar contra críticas por conta do apoio ao projeto de terceirização
Cunha já teria avisado aos aliados de que daria caráter de urgência à proposta
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, deve usar a proposta de alteração na correção do FGTS para constranger o governo e fugir das críticas recebidas por conta do apoio que deu ao projeto que regulamenta a terceirização no país.
No dia do trabalhador, 1º de maio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o projeto da terceirização, e, assim como o PT, vem sendo contra desde o início do levantamento da questão. Na ocasião, o partido foi apoiado por movimentos sociais, especialmente pelos sindicalistas. No entanto, os representantes da indústria defendem a proposta.
De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, a nova prioridade de Cunha será a proposta que irá alterar a correção do FGTS a partir do índice da caderneta de poupança, o que para alguns pode preocupar o governo, que tenta aprovar as medidas de ajuste fiscal.
A autoria do projeto é assinada pelo líder do PMDB na Casa, Leonardo Picciani (RJ), por paulinho da Força (SD) e por Mendonça Filho (PE), líder do DEM. A intenção é criar uma agenda positiva aos partidos que mais incentivaram a aprovação da terceirização na Câmara.
Cunha já teria avisado que dará urgência ao projeto, fazendo com que ele corte caminho no trâmite da Casa. "A inciativa é muito bem-vinda. Esperamos que o pT não faça coro contrário a essa justa iniciativa", afirmou o líder do PSDB, Bruno Araújo (PE).
Antes disso, os deputados devem aprovar ou rejeitar as medidas provisórias de ajuste fiscal. Outra preocupação do governo, além de maiores gastos públicos, seria a lucratividade do fundo.
Atualmente, a correção do saldo dos trabalhadores nas contas do FGTS é de 0,10% ao mês, com juros de 3% ao ano. Com o projeto, o reajuste passaria para 0,5% ao mês.
FONTE:
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/nacional/online/eduardo-cunha-deve-usar-projeto-que-altera-o-fgts-para-constranger-governo-1.1283925
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