O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, usou o Facebook no início da madrugada desta quarta-feira (6) para pedir que seu perfil na rede social não seja usado para mensagens destinadas ao MEC (Ministério da Educação).
Ele solicitou que mensagens desse tipo sejam enviadas aos canais oficiais,
como a página do ministério no Facebook, o perfil no Twitter e o site
oficial da pasta, onde há um link "fale conosco" e e-mails de
assessores.
"Gostaria de manter o Facebook como umespaço de lazer, e
não como uma extensão de minhas atividades de trabalho", disse. "Sei
que hoje em dia as coisas se misturam, as fronteiras entre lazer e
trabalho se tornaram tênues, mas o que me preocupa mesmo é deixar as
pessoas sem resposta."
Segundo
Janine, desde que foi nomeado ele recebe uma grande quantidade de
mensagens por meio da rede social e não consegue dar atenção a todas.
Ele explicou que seus assessores não podem fazer uma triagem, pois o perfil é pessoal e não institucional.
Posicionamentos políticos
Professor
de ética e filosofia na USP, Janine costuma usar a rede social para dar
opinião sobre temas da atualidade, divulgar posicionamentos políticos e
publicar textos e fotos sobre sua trajetória na educação.
Um
dia após ser confirmado como novo ministro da Educação, o filósofo
informou no Facebook que estava debruçado sobre "dossiês" relativos à
pasta, definida como uma das mais complexas e ricas da Esplanada.
Postagens sobre amenidades
O
ministro também já escreveu sobre amenidades. Em março, por exemplo,
antes de ser escolhido pela presidente Dilma Rousseff para fazer parte
de sua equipe, ele elogiou o talento do ator Rodrigo Santoro, mas lamentou os papéis "que não estão à altura" nos filmes estrangeiros.
Durante a viagem para a posse, em Brasília, encontrou os roqueiros do grupo Raimundos e não teve dúvidas: postou no Facebook a foto dele no aeroporto ao lado dos músicos, chamados de "queridos roqueiros".
Fotos de viagens, de familiares e atualização do status de relacionamento também fazem parte do Facebook do ministro internauta.
Fonte: DN
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