Francine Abreu, de Rio Preto, chegou na França na noite desta 6ª feira.
Mais de 120 pessoas morreram na capital francesa nesta sexta-feira (13).
Do G1 Rio Preto e Araçatuba
Francine Abreu, de Rio Preto, chegou na França na noite desta 6ª feira (Foto: Arquivo Pessoal) |
A funcionária pública de São José do Rio Preto (SP) Francine Abreu chegou a Paris na noite desta sexta-feira (13), momento em que acontecia os atentados na capital francesa e relatou como foi chegar ao local sem ainda saber dos ataques. “Soubemos dos atentados no avião ainda, muitos familiares ligando, mandando mensagem. Pegamos um táxi e viemos para o hotel e vimos as notícias”, afirma.
Francine diz que ficará em Paris até o dia 18 e foi para lá com o namorado. Apesar da tragédia desta sexta-feira, ela disse que alguns pontos turísticos como o Arco do Triunfo e a Torre Eiffel tem um certo movimento na manhã deste sábado. Alguns passeios como os museus e o tour para subir na torre Eiffel estão fechados. “Estamos em um bairro bem tranquilo e fomos nesta manhã no Arco do Triunfo e na Torre Eiffel. Na torre tinha bastante gente, mas muito policial, exército, gente armada, todo mundo de olho. Pessoal está saindo, mas estão preocupados”, diz.
Estado Islâmico
Em uma declaração oficial, o grupo radical Estado Islâmico disse que seus combatentes presos a cintos com explosivos e carregando metralhadoras realizaram os ataques em vários locais no centro da capital francesa que foram cuidadosamente estudados.
Em uma declaração oficial, o grupo radical Estado Islâmico disse que seus combatentes presos a cintos com explosivos e carregando metralhadoras realizaram os ataques em vários locais no centro da capital francesa que foram cuidadosamente estudados.
"Oito irmãos com explosivos na cintura e fuzis fizeram vítimas em lugares escolhidos previamente e que foram escolhidos minunciosamente no coração de Paris, no estádio da França, na hora do jogo dos dois países França e Alemanha, que eram assistidos pelo imbecil François Hollande, o Bataclan onde se estavam reunidos centenas de idolatras em uma festa de perversidade assim como outros alvos no 10º arrondissement e isso tudo simultaneamente. aris tremou sob seus pés e as ruas se tornaram estreitas para eles. O resultado é de no mínimo 200 mortos e muitos mais feridos. A gloria e mérito pertencem a Alá”, diz o comunicado.
O comunicado do grupo afirma ainda que a França e os que seguem o seu caminho devem saber que eles são os principais alvos do Estado Islâmico e que continuarão a "sentir o odor da morte por ter colocado a cabeça na cruzada, ter ousado insultar nosso profeta, se vangloriar de combater o islamismo na França e atingir os muçulmanos na terra do califa com seus aviões". "Esse ataque é só o começo da tempestade e um alerta para aqueles que quiserem meditar e tirar lições.”
Mais cedo, o presidente da França, François Hollande, já havia dito em uma declaração à nação que os atentados na noite de sexta-feira (13) em Paris "são um ato de guerra do Estado Islâmico contra a França", de acordo com informações das agências internacionais. Além disso, Hollande afirmou que os ataques foram organizados "no exterior da França" e que contaram com "cúmplices no interior" do país.
Também foram registrados tiroteios em outros pontos da cidade e explosões perto do Stade de France, durante um amistoso entre as seleções da França e Alemanha. Agências internacionais de notícias, no entanto, informam que 8 terrositas morreram, dos quais 7 se suicidaram.
O jornal “Le Monde” diz que uma fonte judicial especificou onde aconteceram as mortes desta sexta, em um balanço provisório: uma pessoa morreu no boulevard Voltaire; 19 morreram e 14 ficaram feridas em frente ao bar La Belle Equipe, na Rue de Charonne; 78 ou 79 pessoas morreram no Bataclan (entre elas três ou quatro terroristas); cinco pessoas morreram e oito ficaram feridas na Rue de la Fontaine au Roi; de 12 a 14 morreram e dez ficaram feridas no bar Carillon, na Rue Allibert; e dois homens morreram nas explosões próximas ao Stade de France, ambos suicidas que provocaram as detonações.
A polícia invadiu o Bataclan às 21h40 (horário de Brasília), após relatos de que pessoas estariam sendo executadas. Dois terroristas foram mortos na ação. Dez minutos antes da invasão, a Reuters afirmava que foram ouvidas cinco explosões perto do local.
A casa fica no boulevard Voltaire, no 11º arrondissement, tem capacidade para 1.500 pessoas e era palco de um show da banda Eagles of the Death Metal. A banda, que na hora do início do ataque terminava o show no palco do Bataclan, escapou do palco pelos bastidores e está a salvo, segundo afirmou o irmão de um dos membros, Michael Dorio. O irmão dele, Julian Dorio, é o baterista do grupo. Em entrevista à CNN, Michael disse que os músicos chegaram a ver os atiradores, mas encerraram o show quando notaram o ataque e fugiram. “Quando eles ouviram os tiros eles apenas correram para o backstage. Ele me disse que viu os atiradores, mas não ficou por ali”, explicou Dorio.
Estado de emergência
François Hollande afirmou em declaração em rede nacional na sexta-feira que está declarado estado de emergência em toda a França e que os controles nas fronteiras seriam reforçados. A presidência também anunciou que 1.500 soldados serão enviados a Paris.
François Hollande afirmou em declaração em rede nacional na sexta-feira que está declarado estado de emergência em toda a França e que os controles nas fronteiras seriam reforçados. A presidência também anunciou que 1.500 soldados serão enviados a Paris.
O vice-prefeito de Paris, Patrick Krugman, afirmou que vários ataques aconteceram ao mesmo tempo. Ele disse que houve "entre seis e sete locais de ataques no centro de Paris e fora. A polícia emitiu um alerta, pedindo que os parisienses não deixem suas casas, "a não ser em caso de absoluta necessidade". Lugares públicos devem reforçar a segurança nas entradas e acolher aqueles que estiverem em necessidade. A polícia também ordenou que se interrompam as manifestações e eventos em áreas externas.
Em Paris, os hospitais entraram em "Plano Branco", um estado de emergência e crise, segundo o "Le Monde". Cinco linhas de metrô tiveram seus serviços interrompidos. Segundo a BBC, um homem usando uma arma automática abriu fogo no restaurante Petit Cambodge no 10º arrondissement, deixando ao menos sete feridos. A Reuters afirma que duas pessoas morreram ali.
Explosões no estádio
A BBC, o Liberation e o "Le Monde" afirmam também que houve três explosões do lado de fora do Stade de France. O presidente francês, François Hollande, foi retirado do estádio por segurança levado à sede do Ministério do Interior, onde acompanha o caso. A agência France Presse diz que ao menos uma das explosões foi um ataque suicida. Após o final do jogo, o público começou a ser liberado lentamente.
A BBC, o Liberation e o "Le Monde" afirmam também que houve três explosões do lado de fora do Stade de France. O presidente francês, François Hollande, foi retirado do estádio por segurança levado à sede do Ministério do Interior, onde acompanha o caso. A agência France Presse diz que ao menos uma das explosões foi um ataque suicida. Após o final do jogo, o público começou a ser liberado lentamente.
FONTE: G1
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