No Palácio do Jaburu, o peemedebista acompanhou o resultado na área privada, na companhia da mulher, Marcela Temer
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Com a decisão do Senado de afastar definitivamente Dilma Rousseff, Michel Temer reconheceu que a responsabilidade do governo peemedebista aumentou ao passar de interino para definitivo.
"Agora, nossa responsabilidade aumentou", afirmou.
No Palácio do Jaburu, o peemedebista acompanhou o resultado na área privada, na companhia da mulher, Marcela Temer. Na sequência, ele se dirigiu ao ambiente comum, onde recebeu cumprimentos de ministros e aliados.
A equipe política do Palácio do Planalto ainda tentou por telefone mobilizar a base aliada para conseguir 54 votos favoráveis à inabilitação para funções públicas de Dilma Rousseff, mas não conseguiu reunir apoio suficiente.
Com o desfecho do processo, o presidente interino reuniu-se com os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) para fechar a previsão orçamentária de 2017, a qual será entregue pelo próprio peemedebista ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (31).
A posse de Michel Temer na Presidência da República deve repetir o mesmo formato da cerimônia realizada em 1992, quando Itamar Franco assumiu o cargo após a renúncia do atual senador Fernando Collor.
Para a solenidade, que deve ter cerca de meia hora, o peemedebista convidou ministros e auxiliares para acompanhá-lo ao Senado Federal, onde fará um juramento à Constituição Federal e será declarado empossado pelo presidente do Congresso Nacional.
Pelo protocolo definido pelo Palácio do Planalto, Temer chegará ao Senado Federal antes do horário oficial de início da cerimônia, às 16h, e aguardará no gabinete presidencial.
Renan Calheiros abrirá a sessão solene e pedirá aos líderes da base aliada que busquem o novo presidente.
No plenário, Temer será convidado a fazer o juramento, comprometendo-se a manter, defender e cumprir a Constituição Federal, além de respeitar as leis e promover o bem geral da população brasileira.
Concluído o juramento, será aberta a palavra ao presidente do Congresso Nacional, que irá declarar o peemedebista empossado.
Como o presidente interino pretende viajar no mesmo dia para a China, a ideia é que não seja promovida uma cerimônia de cumprimentos, como ocorre em solenidades de posse de presidentes eleitos.
A ideia é que, no mesmo dia, antes de embarcar para o país oriental, o peemedebista promova uma reunião ministerial para definir os rumos do novo governo e grave um pronunciamento em cadeia nacional de televisão e rádio que será exibido na noite desta quarta-feira (31). Com informações da Folhapress.
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