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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Jovem forçado a se masturbar diante de policial vai à Justiça

Ele era investigado por mandar foto nu para namorada de 15 anos
Trey foi à Justiça depois de ser obrigado
a se masturbar diante de policial

(Foto: Reprodução)
Um policial dos EUA foi acusado de forçar um então adolescente de 17 anos a se masturbar - a intenção do investigador David Abott era fazer com que Trey Sims ficasse com o pênis ereto para uma fotografia. O caso foi em 2014, em Manassas, no estado da Virgínia. 
Sims estava sendo investigado por "sexting" - enviar mensagens com apelo sexual - com uma adolescente de 15 anos, que segundo ele era sua namorada. Foi a mãe da garota quem flagrou as mensagens e acionou a polícia. O investigador Abott queria comparar a imagem enviada por Sims à jovem com a foto tirada do pênis do adolescente. 
O rapaz não conseguiu ter uma ereção. Mesmo assim, o policial Abott e colegas que estavam com ele fizeram fotos.O adolescente foi denunciado na ocasião por posse e distribuição de pornografia infantil. Sua namorada, que também havia mandado fotos despida, não foi processada. Sims chegou a ficar detido em um centro juvenil, mas acabou condenado a 100 horas de serviço comunitário. Durante o período em que cumpria a pena, ele ficou proibido de usar redes sociais de mandar SMS.
No ano passado, aos 20 anos, Sims foi à Justiça denunciar o caso. A juíza Barbara Milano Keenan deu parecer favorável ao rapaz. "Não conseguimos perceber qualquer circunstância que justifique um policial obrigar um indivíduo a se mastrubar na presença de outros", escreveu. A defesa alega, contudo, que os policiais agiram com embasamento jurídico, já que um juiz aprovou a operação.
Dias depois do primeiro episódio, o policial, inclusive, obteve um segundo mandado que o autorizava levar o adolescente a um hospital para que tomasse uma injeção que facilitasse sua eração. A foto do pênis ereto de Sims seria usada como evidência no processo. 
Antes de seguir com a ordem, contudo, o próprio departamento policial de Manassas divulgou um comunicado explicando que suas políticas não permitem "procedimentos de buscas invasivas em suspeitos em casos dessa natureza".


Acusado de molestar dois garotos,
policial se matou
 (Foto: Divulgação)
Um ano depois do caso, o policial Abott se matou ao saber que seria indiciado por abuso sexual, em uma outra situação, sem ligação ao caso em questão. O investigador foi acusado de molestar de dois garotos.
Com a morte dele, Sims resolveu processar Kenneth Labowitz, administrador dos bens do policial, e Claiborne Richardson II, o promotor assistente que instruiu o policial a conseguir um mandado. Inicialmente, a Justiça rejeitou o caso, mas Sims recorreu e uma corte superior reverteu a decisão. "Um policial razoável saberia que tentar obter uma foto do pênis ereto de um menor, ordenando que ele se masturbasse na presença de outros, iria ilegalmente violar o direito do menor à privacidade, de acordo com a Quarta Emenda", diz um documento da corte de apelos. 
FONTE: Correio 24 Horas

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