POR METRÓPOLES
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Existem grandes chances de que ninguém mencionou nada a respeito de relações homoafetivas quando você aprendeu sobre sexo na escola. É provável também que você tenha sido ensinado a colocar uma camisinha masculina, sem nenhuma menção à proteção feminina.
Além de silenciarem a diversidade, essas lições excluem a comunidade LGBTQ+ e a deixam sem informações de como se relacionar com prazer e segurança.
Para falar de mulheres interessadas em transar com outras, é importante reforçar que elas podem ser lésbicas, bissexuais, pansexuais e até mesmo heterossexuais. “A vontade pode acontecer em um ménage ou em outra circunstância”, explica a educadora sexual Karol Rabelo.
Segundo a sexóloga, em relacionamentos homoafetivos, existe a vantagem de as mulheres terem mais noção do que vai ser gostoso para as parceiras. “Aposte em carícias, muitos beijos, contato, estímulo com a boca e as mãos”, aconselha. “Geralmente, elas sabem as carências e têm mais coragem de pedir algo específico”.
Apesar desses pontos, o mercado erótico está longe do ideal para relacionamentos entre pessoas do gênero feminino e transforma isso em fetichização. “Na pornografia, quando se tem duas mulheres, os estímulos são para os homens. Não necessariamente é um filme pensado para elas, não tem esse olhar”, afirma Karol.
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