'Única pessoa que deve ter medo é o criminoso, e não a sociedade', diz instrutor de tiro da Polícia Civil e colega de faculdade do governador eleito. Ele diz que 'abate' é a única forma de retirar fuzis das mãos de criminosos armados em comunidades do RJ.
POR G1 - Por Marco Antônio Martins, G1 Rio
Turmas de 20 policiais civis e militares em aulas de oito horas por dia, de segunda a sábado, durante um mês, antes de ir para as ruas. Assim, o governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), pretende preparar nos batalhões e nas delegacias especializadas grupos dos chamados "atiradores designados" para "abater" portadores de fuzil.
Em entrevista ao G1, o principal conselheiro do governador sobre a questão dos atiradores, Flávio Pacca, explicou como o futuro governo pretende treinar policiais para a estratégia.
Os grupos de atiradores a serem criados no RJ se diferenciam dos tradicionais snipers, utilizados, como visto em filmes, para atirar em sequestradores para libertar pessoas sob a mira de uma arma ou em inimigos em guerras. Segundo Witzel, o criminoso com fuzil não precisaria ter ninguém na mira de uma arma para ser "abatido", o que, para o ministro da Segurança Pública Raul Jungmann, ainda não é permitido por lei.
A ideia dos assessores do governador para o tema é que esses atiradores de elite se assemelhem mais aos chamados caçadores das Forças Armadas: entrem nas comunidades e deem tiros em traficantes ou milicianos que resistam à entrada policial.
Pacca, de 57 anos, é inspetor e instrutor de tiro da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Colega de turma do governador eleito no curso de Direito do Instituto Bennett, no Flamengo, Zona Sul do Rio, e derrotado nas eleições para deputado federal pelo partido do ex-juiz (o PSC), Pacca quer trazer para a polícia carioca a experiência que adquiriu em treinamentos que teve na Polícia Federal, em Brasília.
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O instrutor Flávio Pacca, um dos conselheiros na área de segurança do governador eleito Wilson Witzel — Foto: Reprodução |
Turmas de 20 policiais civis e militares em aulas de oito horas por dia, de segunda a sábado, durante um mês, antes de ir para as ruas. Assim, o governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), pretende preparar nos batalhões e nas delegacias especializadas grupos dos chamados "atiradores designados" para "abater" portadores de fuzil.
Em entrevista ao G1, o principal conselheiro do governador sobre a questão dos atiradores, Flávio Pacca, explicou como o futuro governo pretende treinar policiais para a estratégia.
Os grupos de atiradores a serem criados no RJ se diferenciam dos tradicionais snipers, utilizados, como visto em filmes, para atirar em sequestradores para libertar pessoas sob a mira de uma arma ou em inimigos em guerras. Segundo Witzel, o criminoso com fuzil não precisaria ter ninguém na mira de uma arma para ser "abatido", o que, para o ministro da Segurança Pública Raul Jungmann, ainda não é permitido por lei.
A ideia dos assessores do governador para o tema é que esses atiradores de elite se assemelhem mais aos chamados caçadores das Forças Armadas: entrem nas comunidades e deem tiros em traficantes ou milicianos que resistam à entrada policial.
Pacca, de 57 anos, é inspetor e instrutor de tiro da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Colega de turma do governador eleito no curso de Direito do Instituto Bennett, no Flamengo, Zona Sul do Rio, e derrotado nas eleições para deputado federal pelo partido do ex-juiz (o PSC), Pacca quer trazer para a polícia carioca a experiência que adquiriu em treinamentos que teve na Polícia Federal, em Brasília.
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