PROCURANDO POR ALGO?

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Farmácia Popular: usuários relatam problemas na distribuição de medicamentos

Clientes reclamam da dificuldade em conseguir remédios do programa federal. Ministério da Saúde alega instabilidades "pontuais" na dispensação
A professora Maria Melo vem encontrando
 barreiras  para receber remédios antidiabéticos
Foto: JL Rosa
Mesmo recorrendo a uma forma de apoio para garantir a própria saúde, usuários do programa federal "Aqui Tem Farmácia Popular" encontram dificuldades na aquisição de medicamentos em Fortaleza. Criado em 2004, o programa federal tem a proposta de distribuir medicamentos básicos considerados essenciais gratuitamente, ou vendê-los com até 90% de desconto, por intermédio de farmácias privadas conveniadas. São oferecidos remédios para hipertensão, diabetes e asma, e para controle de colesterol, rinite, Parkinson, osteoporose e glaucoma, além de fraldas geriátricas e anticoncepcionais.

A professora Maria Melo, 57, dá viagens perdidas a diferentes farmácias há aproximadamente um mês. Como desculpa para os pedidos malsucedidos, geralmente, escuta dos atendentes que "o sistema está fora do ar". "Fica fora um dia ou dois, ou por algumas horas. Como não posso ficar esperando, acabo comprando a medicação que é um direito meu receber", afirma, referindo-se às quatro caixas mensais de um antidiabético que utiliza no tratamento.

A medicação, de uso contínuo, custa entre R$ 7 e R$ 10 a caixa. "Acredito que tenha muita gente passando pela mesma situação. Embora seja barato, nem sempre a pessoa tem condições de comprar", observa a professora. "Eu receberia durante seis meses, que é a validade da receita, mas até agora estou há um mês sem receber".

A dificuldade se soma à redução de farmácias credenciadas ao Programa, que, até 2017, também possuía unidades próprias. Em novembro daquele ano, a Farmácia Popular do Centro de Fortaleza encerrou as atividades, sendo a terceira e última da Capital a fechar as portas. À época, a justificativa do Governo Federal era que os custos anuais de manutenção, em torno de R$ 100 milhões no País, seriam empenhados na aquisição de mais remédios, por meio de repasses para os Estados e Municípios.

Nenhum comentário:

ADICIONE AOS SEUS FAVORITOS

ADICIONE AOS SEUS FAVORITOS
AVISO IMPORTANTE!! Reconhecimento: Alguns textos e imagens contidas aqui neste Site são retiradas da internet, se por acaso você se deparar com algo que seja de sua autoria e não tiver seus créditos, entre em contato para que eu possa imediatamente retirar ou dar os devidos créditos. EMAIL: josenidelima@gmail.com ..... FAVOR INFORMAR O LINK