Por trás do personagem cheio de causos criados pelos outros, um simples comerciante colecionava poesias e momentos de lazer em família
O homem mais zangado do mundo. Foi assim que o poeta e xilógrafo Abraão Batista definiu Joaquim dos Santos Rodrigues, o Seu Lunga, em cordel lançado em 1982. Com 32 páginas, o folheto contava histórias do comerciante impaciente, que não gostava de "pergunta besta", e acabou vendo seu nome ganhar o Brasil, como um personagem popular em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense. Isso não o impediu que entrasse com ação judicial contra o próprio cordelista.
Em novembro deste ano, completam-se cinco anos da morte de Lunga. A maioria dos "causos" associados a ele são mentirosos, segundo a própria família e amigos, que guardam a memória de um homem gentil, atencioso, trabalhador e honesto.
O comerciante conheceu Carmelita Camilo durante uma missa na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores. Os dois namoraram por oito meses antes de casar. Do matrimônio, vieram 13 filhos. 10 mulheres e 3 homens, estes últimos, já falecidos. Socorro Rodrigues Camilo, hoje com 67 anos, foi a primeira. "Ele queria um homem", lembra a técnica de laboratório. O filho do sexo masculino veio em seguida.
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O gosto pela poesia popular fazia parte do cotidiano de Seu Lunga, que se fez conhecido por meio de cordéis sobre ele - FOTO: LUCAS DE MENEZES |
Em novembro deste ano, completam-se cinco anos da morte de Lunga. A maioria dos "causos" associados a ele são mentirosos, segundo a própria família e amigos, que guardam a memória de um homem gentil, atencioso, trabalhador e honesto.
O comerciante conheceu Carmelita Camilo durante uma missa na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores. Os dois namoraram por oito meses antes de casar. Do matrimônio, vieram 13 filhos. 10 mulheres e 3 homens, estes últimos, já falecidos. Socorro Rodrigues Camilo, hoje com 67 anos, foi a primeira. "Ele queria um homem", lembra a técnica de laboratório. O filho do sexo masculino veio em seguida.
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