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quarta-feira, 19 de junho de 2019

Brasil registra avanços educacionais, mas analfabetos ficam quase estáveis em 11,3 mi

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RIO DE JANEIRO (Reuters) – O Brasil apresentou avanços educacionais em 2018, mas ainda tem desafios pela frente uma vez que no ano passado o analfabetismo permaneceu quase inalterado e a proporção de pessoas de 25 anos ou mais sem completar a educação básica seguiu acima de 50%, de acordo com dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira.

Segundo a Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-Contínua), o país ainda tinha 11,3 milhões de pessoas com 15 anos ou mais consideradas analfabetas, uma ligeira redução de 0,1 ponto percentual ante 2017. A taxa de analfabetismo, que o Brasil tem a meta de erradicar até 2024, ficou em 6,8%.

“O Brasil, em termos educacionais, evolui positivamente, mas persistem diferença seja por cor ou raça seja entre regiões“, disse a pesquisadora Marina Águas.

Os idosos eram a maioria entre os analfabetos no país, com cerca de 6 milhões de pessoas analfabetas com 60 anos ou mais, o que representa 18,6% dessa parcela da população.

Segundo o IBGE, a taxa de analfabetismo é maior nas regiões Norte (13,9%) e Nordeste (8,0%) e entre pessoas de cor parda ou preta.

Na questão da educação básica obrigatória, definida pela Constituição Federal, 47,4% das pessoas com 25 anos ou mais tinham concluído, no mínimo, o ensino médio em 2018, ante 46,2% em 2017 e 45,0% em 2016. No entanto, 52,6% não chegaram a concluir o ensino médio.

A média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais em 2018 foi 9,3 anos. Desde 2016, essa média tem crescido anualmente 0,2 ano, de acordo com o IBGE. Entre as mulheres, o número médio de anos de estudo foi de 9,5 anos e para homens ficou em 9 anos.

“As diferenças regionais existem e isso tem explicações ligadas às desigualdades sociais e de oportunidade no país ao longo da sua história”, disse a pesquisadora.

A Pnad Contínua mostrou ainda estabilidade na população de jovens que nem trabalham e nem estudam, com 23% de jovens entre 15 a 29 anos nessa condição.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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