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sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Por que os católicos cultuam as relíquias dos Santos?

Reproduzimos a seguir uma valiosa exposição de Dr. Plinio sobre a tradição de prestar culto às relíquias dos santos, prática que ele prezava sobremodo e cumpria diariamente.
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A palavra relíquia vem do latim “reliquus” (restante) ou “relinquere” (deixar). Relíquias são, pois, as coisas que restaram ou foram deixadas. Nesse sentido, a relíquia de um santo é aquilo que dele restou ou o que ele deixou.

Como se sabe, a Igreja distingue entre duas espécies de relíquias: as diretas e as indiretas.

A relíquia direta provém do corpo, dos ossos ou das cinzas de um santo. A relíquia indireta é algo que nele foi tocado. Da relíquia indireta temos ainda duas espécies: ou são os objetos com os quais o santo teve contato em vida, ou são coisas que se tocam nos corpos de santos depois de mortos.

Acontece às vezes ouvirmos falar de uma quantidade imensa de relíquias indiretas, e alguns objetam dizendo que os santos não poderiam ter tocado em tantas coisas. Na realidade, eles não o fizeram, mas certas coisas foram encostadas nos ossos deles ou em suas relíquias diretas, para serem distribuídas.

Fundamentação do culto às relíquias

O fundamento do culto às relíquias indiretas é algo um tanto difícil de exprimir, mas cujo valor é intuitivo e vem do seguinte: quando uma pessoa toca em alguma coisa, algo dessa pessoa passa para aquilo que foi tocado. Por exemplo, uma cadeira na qual Napoleão se sentou quando esteve em determinado lugar. Algo da dignidade, da importância e mesmo dos defeitos de Napoleão passa para a cadeira.

Teríamos uma idéia ainda melhor disso, se nos oferecessem de presente a corda com que Judas se enforcou. Em si, é uma corda como qualquer outra. Dir-se-ia apenas estar muito velha,

com cerca de dois mil anos. Se estivesse em razoável estado de conservação, daria até para amarrar um cachorro. Contudo, nem quereríamos tocar nela. Como que um pouco da infâmia de Judas passou para a corda.

Então, há esse fato de que algo “impregna” aquilo que foi tocado.

Encontramos, aliás, na Sagrada Escritura um episódio curioso nessa linha. Quando o Evangelho relata a cura de uma mulher que tocou na túnica de Nosso Senhor, acrescenta que o Divino Mestre perguntou quem a tinha tocado, porque sentiu que uma virtude curativa saíra d’Ele.

A túnica tinha servido de elemento de transmissão de uma força terapêutica proveniente de um corpo Sagrado, o qual como que enobreceu e dignificou a vestimenta.
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