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Todos já provamos venenos, voluntariamente ou inconscientemente.
Todos tivemos esses momentos de indecisão onde a luta entre a razão e a desrazão nos fizeram pegar caminhos que sabíamos errados e os pegamos assim mesmo.
Todos provamos o gosto amargo do arrependimento e, nem que seja uma vez na vida, cometemos outra vez os mesmos erros, demos os mesmos passos.
Nos desculpamos, nos perdoamos, nos fizemos mil promessas, que muitas horas depois ficaram esquecidas.
Houve nesses momentos aquela vozinha interior que nos avisava, nos prevenia, tentava insistentemente nos acordar para a realidade, mas preferimos ignorar e seguir em frente.
Quantas vezes e de quantas maneiras Deus nos falou e não quisemos ouvir?
Quantas e quantas vezes choramos depois e ainda nos perguntamos "por que?"
Achamos injusto, sem que nossa consciência tenha nos levado ao passado onde poderíamos ter tomado um caminho diferente.
Há pessoas que nunca ouviram a voz de Deus e nunca ouvirão.
Elas não são mais pecadoras e menos privilegiadas que outras, mas são surdas aos sinais da vida, aos fatos e acontecimentos e elas continuarão a beber o veneno do mal e a sofrer as conseqüências dele.
Deus quer corações de carne, não de pedra; quer corações que perdoam, se comovem, entregam-se incondicionalmente.
Ele não quer sacrifícios e nem ama nosso sofrimento, mas aprecia nossa humildade de saber que nada sabemos e que o que desconhecemos Ele pode nos mostrar.
Deus quer pessoas que crêem, não pela metade, só nisso ou só naquilo, pessoas que não andam em cordas bambas e sabem perfeitamente onde colocam os pés. Pessoas que calçam as sandálias da fé e não hesitam, abrem os olhos, os ouvidos e o coração ao que Ele diz, porque Suas promessas são perfeitas e perfeitos são os caminhos que preparou para
nós, ainda que diferentes daqueles que imaginamos.
Desconheço o autor.
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