Ronco, perda de paladar e falta de apetite também estão entre os efeitos do mal
Já prestou atenção na sua respiração? Ela é responsável pela saúde e bem-estar do dia-a-dia e, quando incorreta, pode oferecer problemas a curto e longo prazo além de garantir noites mal dormidas, perda de paladar, defeitos na face e desalinhamento dos dentes.
"As pessoas acabam se acostumando a essa condição e não procuram tratamento. Isso pode ser um risco para a saúde, trazendo diversos problemas futuros", afirma o otorrinolaringologista clínico Leonardo de Sá.
Ele também explica que, quando respiramos pela boca, perdemos a segurança que as vias nasais oferecem além de apresentar riscos para a laringe, traquéia e pulmões. Uma das funções do nariz é filtrar o ar, protegendo seu corpo contra uma série de microorganismos e, quando você respira pela boca, essa triagem deixa de ser feita.
"O nariz forma a primeira barreira, retendo partículas muito pequenas com uma eficiência de quase 100%. Ele ainda umedece e aquecer o ar, tornando-o mais adequado à passagem pela laringe, traquéia e pulmões", diz o médico. Sem esquecer a percepção dos odores, que podem dar o alerta para alguma situação de risco (caso de um alimento contaminado).
O problema é que diante de qualquer dificuldade de respirar pelo nariz, nosso corpo automaticamente passa essa função para a boca, e nos acostumamos facilmente com essa condição. Num adulto, passa pelo nariz cerca de 15 a 20 mil litros de ar por dia. Quando apresentamos qualquer doença que impeça ou dificulte a passagem de ar por ele, começamos a utilizar a boca como via respiratória. Sendo assim, as principais causas de respiração bucal crônica são as alterações e doenças do nariz e dos seios da face , diz o médico. Dentre os principais motivos para a respiração bucal estão o desvio do septo nasal, as rinites, os pólipos nasais, as sinusites agudas e crônicas e a hipertrofia de adenóide, esta principalmente em crianças.
Depois de algum tempo respirando pela boca, o organismo acaba exposto a diversos problemas de saúde. Infecções, como as faringites e amidalites, estão entre elas. Em crianças, a respiração bucal altera o posicionamento da língua, gerando distúrbios da deglutição, e leva a uma flacidez da musculatura face, que passa a ser menos exigida. Com o decorrer dos anos, principalmente as crianças que ainda estão em desenvolvimento, podem sofrer deformidades da arcada dentária e dos ossos da face.
Tratamento O diagnóstico da causa da respiração bucal é dado em uma consulta com o médico-otorrinolaringologista. Este especialista, munido de exames complementares como a endoscopia nasal (realizada no consultório após uma aplicação de anestésico na forma de spray), pode inclusive verificar se a respiração bucal do paciente não faz parte de situações mais complexas como a síndrome de apnéia do sono. Cada caso precisa ser tratado de um jeito e pode variar de um simples tratamento de rinopatia, até cirurgias para correção de desvios nasais.
"As pessoas acabam se acostumando a essa condição e não procuram tratamento. Isso pode ser um risco para a saúde, trazendo diversos problemas futuros", afirma o otorrinolaringologista clínico Leonardo de Sá.
Ele também explica que, quando respiramos pela boca, perdemos a segurança que as vias nasais oferecem além de apresentar riscos para a laringe, traquéia e pulmões. Uma das funções do nariz é filtrar o ar, protegendo seu corpo contra uma série de microorganismos e, quando você respira pela boca, essa triagem deixa de ser feita.
"O nariz forma a primeira barreira, retendo partículas muito pequenas com uma eficiência de quase 100%. Ele ainda umedece e aquecer o ar, tornando-o mais adequado à passagem pela laringe, traquéia e pulmões", diz o médico. Sem esquecer a percepção dos odores, que podem dar o alerta para alguma situação de risco (caso de um alimento contaminado).
O problema é que diante de qualquer dificuldade de respirar pelo nariz, nosso corpo automaticamente passa essa função para a boca, e nos acostumamos facilmente com essa condição. Num adulto, passa pelo nariz cerca de 15 a 20 mil litros de ar por dia. Quando apresentamos qualquer doença que impeça ou dificulte a passagem de ar por ele, começamos a utilizar a boca como via respiratória. Sendo assim, as principais causas de respiração bucal crônica são as alterações e doenças do nariz e dos seios da face , diz o médico. Dentre os principais motivos para a respiração bucal estão o desvio do septo nasal, as rinites, os pólipos nasais, as sinusites agudas e crônicas e a hipertrofia de adenóide, esta principalmente em crianças.
Depois de algum tempo respirando pela boca, o organismo acaba exposto a diversos problemas de saúde. Infecções, como as faringites e amidalites, estão entre elas. Em crianças, a respiração bucal altera o posicionamento da língua, gerando distúrbios da deglutição, e leva a uma flacidez da musculatura face, que passa a ser menos exigida. Com o decorrer dos anos, principalmente as crianças que ainda estão em desenvolvimento, podem sofrer deformidades da arcada dentária e dos ossos da face.
Tratamento O diagnóstico da causa da respiração bucal é dado em uma consulta com o médico-otorrinolaringologista. Este especialista, munido de exames complementares como a endoscopia nasal (realizada no consultório após uma aplicação de anestésico na forma de spray), pode inclusive verificar se a respiração bucal do paciente não faz parte de situações mais complexas como a síndrome de apnéia do sono. Cada caso precisa ser tratado de um jeito e pode variar de um simples tratamento de rinopatia, até cirurgias para correção de desvios nasais.
FONTE: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/3620-respirar-pela-boca-causa-desde-infeccoes-ate-flacidez-no-rosto?utm_source=news_mv&utm_medium=ciclo&utm_campaign=alergia
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