Muito superior na 1ª etapa, São Paulo conta com gol e assistência de Lucas - em tom de despedida - para abrir boa vantagem. Argentinos alegam agressão da PM para não voltar.
por Matheus Quelhas
Ausência de Luis Fabiano. Sete anos sem títulos internacionais. Despedida do jovem Lucas. Último jogo do ano de 2012. Último ano da história? Ingredientes eram o que não faltava (e não faltou mesmo) na finalíssima da Copa Sulamericana, e adicionados ao caldeirão no qual se transformou o estádio do Morumbi só poderiam resultar em festa para o tricolor paulista. O título não chega a ser surpresa para quem dominou o primeiro jogo, e o sentimento de "dono da casa" não poderia ser maior, empurrando um São Paulo ávido por títulos.
Sao Paulo - Tigre / Getty
Tricolor é soberano na bola e Lucas garante vantagem; Argentinos provocam
Antes do primeiro minuto, Osvaldo encontrou espaço na entrada da área e mandou por cima, mostrando o cartão de visitas do tricolor paulista aos "hermanos". O São Paulo começou em cima, e hesitava apenas no último momento - assistência ou chute de fora da área. Vários tentaram jogadas: Jadson, Wellington e claro, Lucas. A noite inspirada do meia-atacante foi seguida de perto pelos adversários, que não tardaram a pará-lo seguidamente com falta, impossibilitados de pará-lo na bola.
Com 22 minutos, nasceu o gol. Bola adiantada para William José, que fez o seu papel e esperou a chegada de Jadson. A bola rolada com açúcar para o meia, no entanto, acabou bloqueada pela defesa, mas Lucas pegou a sobra dentro da área e com tranquilidade saiu da marcação para bater de perna canhota, no contra-pé do goleiro Albil.
Sem tirar o pé do acelerador, o segundo tento veio logo, 5 minutos depois. Osvaldo se movimentou muito bem, no limite da linha de impedimento, e Lucas deu assistência magistral, para finalização magnânima do atacante, com um toque de cobertura. Golaço no Morumbi, digno de uma final de torneio continental e do futebol que vem sendo desempenhado pelo ex-Ceará.
Engana-se quem conclui que eles esperariam, a partir daí, os argentinos, para matar o jogo no contra-ataque. Sábia escolha, já que não era necessário esperar. O jogo do Tigre, baseado em lançamentos longos e cruzamentos na área, não funcionou em momento algum da primeira etapa, e o time paulista assim seguia pressionando, sem ser assutado.
Uma sequência de faltas não marcadas pelo árbitro Enrique Osses deixou a partida um pouco mais tensa, e consequentemente o jogo um pouco mais perigoso para o São Paulo - perder algum jogador à essa altura significaria prejuízo muito maior ao time da casa. Até Rogério Ceni levou amarelo - por cobrar a marcação das infrações em cima de Lucas - na casa dos 30 minutos, quando se viu menos futebol e mais pontapés.
Antes do apito final, gritos de "olé" entoados por parte da torcida no Morumbi. Depois, provocações de Orban direcionadas a Lucas e princípio de confusão armado. Os brasileiros trataram rapidamente de afastar o jogador e não se envolver na tentativa de desestabilização do rival argentino. A comissão técnica hermana se encarregou de !encaminhar" os jogadores do Tigre para o túnel. Mas o São Paulo ainda era o dono do jogo.
Confusão com a polícia faz Tigre abandonar a partida e São Paulo solta o grito de campeão
Antes que pudesse causar estranheza, a demora para o retorno do Tigres do vestiário foi explicada: confusão entre jogadores e polícia, explicitada pela posição dos policiais no túnel dos argentinos. Alguns jogadores do Tigre alegaram que foram agredidos por seguranças do São Paulo e que alguns dos policias teriam apontado revólveres para eles. Chegaram a declarar que o time paulista era feito de "cagões" e que só "se garantiam com armas". Em entrevista ao Fox Sports, o goleiro Albil chegou a mostrar um ferimento que teria sido causado pela agraessão de um policial. "Não entendo o motivo disso. Um clube como o São Paulo, ganhando o jogo", declarou.
A PM declarou, também à Fox Sports, que ela foi chamada para separar uma briga entre comissão e jogadores do Tigre e seguranças do São Paulo e que ninguém teria sacado armas. Os incidentes seriam levados para uma delegacia da capital paulista.
Rapidamente, a entida máxima do futebol sulamericana, a Conmebol, usou seu twitter oficial para dizer que a partida estava suspensa - informação prontamente confirmada pelo twitter do clube argentino.
Até que após reunião entre o quarto árbitro, dirigentes da Conmebol e a comissão do Tigre, no próprio vestiários dos visitantes, entre idas e vindas dos representantes, o árbitro Enrique Osses deu a partida como encerrada e consagrou oficialmente o São Paulo como campeão da Copa Sulamericana 2012. Mais um título na conta do poderoso tricolor paulista e mais uma taça levantada pelo capitão e ídolo Rogério Ceni. Para o jovem Lucas, muita emoção na despedida, que não poderia ter gosto melhor: título internacional no currículo, história escrita no time que o revelou e garantia de viagem tranquila para Paris, seu próximo destino.
Sem tirar o pé do acelerador, o segundo tento veio logo, 5 minutos depois. Osvaldo se movimentou muito bem, no limite da linha de impedimento, e Lucas deu assistência magistral, para finalização magnânima do atacante, com um toque de cobertura. Golaço no Morumbi, digno de uma final de torneio continental e do futebol que vem sendo desempenhado pelo ex-Ceará.
Engana-se quem conclui que eles esperariam, a partir daí, os argentinos, para matar o jogo no contra-ataque. Sábia escolha, já que não era necessário esperar. O jogo do Tigre, baseado em lançamentos longos e cruzamentos na área, não funcionou em momento algum da primeira etapa, e o time paulista assim seguia pressionando, sem ser assutado.
Uma sequência de faltas não marcadas pelo árbitro Enrique Osses deixou a partida um pouco mais tensa, e consequentemente o jogo um pouco mais perigoso para o São Paulo - perder algum jogador à essa altura significaria prejuízo muito maior ao time da casa. Até Rogério Ceni levou amarelo - por cobrar a marcação das infrações em cima de Lucas - na casa dos 30 minutos, quando se viu menos futebol e mais pontapés.
Antes do apito final, gritos de "olé" entoados por parte da torcida no Morumbi. Depois, provocações de Orban direcionadas a Lucas e princípio de confusão armado. Os brasileiros trataram rapidamente de afastar o jogador e não se envolver na tentativa de desestabilização do rival argentino. A comissão técnica hermana se encarregou de !encaminhar" os jogadores do Tigre para o túnel. Mas o São Paulo ainda era o dono do jogo.
Confusão com a polícia faz Tigre abandonar a partida e São Paulo solta o grito de campeão
Antes que pudesse causar estranheza, a demora para o retorno do Tigres do vestiário foi explicada: confusão entre jogadores e polícia, explicitada pela posição dos policiais no túnel dos argentinos. Alguns jogadores do Tigre alegaram que foram agredidos por seguranças do São Paulo e que alguns dos policias teriam apontado revólveres para eles. Chegaram a declarar que o time paulista era feito de "cagões" e que só "se garantiam com armas". Em entrevista ao Fox Sports, o goleiro Albil chegou a mostrar um ferimento que teria sido causado pela agraessão de um policial. "Não entendo o motivo disso. Um clube como o São Paulo, ganhando o jogo", declarou.
A PM declarou, também à Fox Sports, que ela foi chamada para separar uma briga entre comissão e jogadores do Tigre e seguranças do São Paulo e que ninguém teria sacado armas. Os incidentes seriam levados para uma delegacia da capital paulista.
Rapidamente, a entida máxima do futebol sulamericana, a Conmebol, usou seu twitter oficial para dizer que a partida estava suspensa - informação prontamente confirmada pelo twitter do clube argentino.
Até que após reunião entre o quarto árbitro, dirigentes da Conmebol e a comissão do Tigre, no próprio vestiários dos visitantes, entre idas e vindas dos representantes, o árbitro Enrique Osses deu a partida como encerrada e consagrou oficialmente o São Paulo como campeão da Copa Sulamericana 2012. Mais um título na conta do poderoso tricolor paulista e mais uma taça levantada pelo capitão e ídolo Rogério Ceni. Para o jovem Lucas, muita emoção na despedida, que não poderia ter gosto melhor: título internacional no currículo, história escrita no time que o revelou e garantia de viagem tranquila para Paris, seu próximo destino.
FONTE: http://www.goal.com/br/match/97888/s%C3%A3o-paulo-vs-tigre/report
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