O MINEIRIN E O CORONÉ
Dois mineiros reconhecidamente considerados "adversários", um da cidade - o "Coroné", e outro caipirado interior - o "Mineirim", se encontraram na única barbearia da cidade.
Lá sentados, lado a lado, não trocaram uma só palavra. Os barbeiros temiam iniciar qualquer conversa, pois poderia descambar para discussão, e o Coroné tinha fama de brabo e sempre andava armado.
Terminaran a barba de seus clientes, mais ou menos ao mesmo tempo. O barbeiro que atendeu o Coroné estendeu o braço para pegar a loção pós-barba e oferecer, quando foi interrompido rapidamente por seu cliente, que disse:
- Não, obrigado. A minha esposa vai sentir o cheiro e pensar que eu estive num puteiro.
O outro barbeiro virou-se para o Mineirim:
- E o senhor? - indagou.
- Uai, popassá, sô!
Mia muié num sabe memo como é cheiro de puteiro.
Nunca trabaiô pur lá...
(A barbearia está fechada até hoje, para reforma)
Terminaran a barba de seus clientes, mais ou menos ao mesmo tempo. O barbeiro que atendeu o Coroné estendeu o braço para pegar a loção pós-barba e oferecer, quando foi interrompido rapidamente por seu cliente, que disse:
- Não, obrigado. A minha esposa vai sentir o cheiro e pensar que eu estive num puteiro.
O outro barbeiro virou-se para o Mineirim:
- E o senhor? - indagou.
- Uai, popassá, sô!
Mia muié num sabe memo como é cheiro de puteiro.
Nunca trabaiô pur lá...
(A barbearia está fechada até hoje, para reforma)
Nenhum comentário:
Postar um comentário