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segunda-feira, 8 de julho de 2013

PRIVACIDADE NA INTERNET - Especialistas avaliam soluções


PRIVACIDADE NA INTERNET

Especialistas avaliam soluções

08.07.2013
As recentes divulgações de vigilância eletrônica na web por parte dos Estados Unidos reacendeu os debates sobre a liberdade na internet. O tema esteve presente no Fórum Internacional de Software Livre (Fisl), realizado em Porto Alegre na semana passada. No evento, o palestrante Luis Fernando Soeiro alertou para um "temporal´ que se aproxima frente à liberdade na internet.

Amadeu alerta que as operadoras podem interferir no tráfego de forma indevida Foto: Neysla Rocha (06.10.2005)
Como alternativa, o especialista sugeriu ferramentas baseadas em compartilhamento e criptografia para o intercâmbio na web ou para casos de calamidades naturais onde não haja rede alguma. Entre as ferramentas está a "Retroshare", uma plataforma para PCs, privada e segura, que serve para comunicação e compartilhamento de arquivos.

Outra ferramenta é o "Projeto Serval", para celulares Android. Ela tem como proposta a comunicação sem depender da infraestrutura das operadoras. A ideia é criar uma rede móvel temporária com o próprio Wi-Fi do aparelho.

Também presente no Fisl, o ativista e consultor em inclusão digital João Caribé alertou que a rede social Facebook pode ser considerada um sistema de vigilância maior do que o próprio programa de espionagem dos EUA. "O Facebook supera o programa de vigilância dos EUA pois ele tem os seus dados, sabe onde você está, com quem se relaciona e tudo mais", afirma. Caribé exemplifica que, mesmo sem querer, o usuário ao integrar a agenda de contatos do celular com a rede social passa a fornecer os dados de amigos e familiares para a ferramenta. "Antes, diziam que era o Google que sabia mais sobre a gente, agora é o Google e o Facebook", completa.

Já o sociólogo Sérgio Amadeu considera que as operadoras de telefonia são, nesse momento, um dos maiores entraves para a liberdade na web. "Vocês ainda têm a opção de usar ou não o Google. Mas eu desafio navegarem na web sem dependeram das operadoras de telefonia", diz. Para ele, caso o Marco Civil da Internet não seja aprovado logo, as operadoras podem utilizar o tráfego de forma indevida, privilegiando dados de alguns grupos e bloqueando outros. 


FONTE:
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1289355

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