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domingo, 29 de dezembro de 2013

Fundos de investimento terão novas regras a partir de 2014

NA BUSCA POR ATRATIVIDADE

Fundos de investimento terão novas regras a partir de 2014

29.12.2013
Retorno da modalidade ante outras opções do mercado tem feito com que muitos aplicadores migrem seus recursos
Os estudos sobre mudanças nas regras dos fundos de investimento, desenvolvidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entram na reta final e a previsão é que passem a vigorar no próximo ano. Um dos motivos por trás dessa aceleração no processo de alteração está a grande saída de investidores, principalmente de varejo (assim considerados os pequenos e médios), dos fundos de investimento, dado o retorno dessa modalidade na comparação com outras aplicações.

Taxa de administração e Imposto de Renda corroem ganhos dos fundos FOTO: DIVULGAÇÃO
A participação do cliente de varejo nesses fundos encolheu seguidamente de 15,37%, em outubro de 2007, para 6,84%, seis anos depois, em outubro deste ano, de acordo com os dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Outra pesquisa, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta que a fuga de investidores de varejo concentrou-se nos fundos DI e de curto prazo, que perderam 48% de cotistas em um ano, de 1,8 milhão, em junho de 2012, para 921,3 mil, em igual mês deste ano.

Migração
Presume-se que a maior parte dos cotistas em fuga tenha migrado para a caderneta de poupança, principal concorrente, em rentabilidade, desses fundos, que registra recordes seguidos de captação líquida (volume de depósitos superior ao de retiradas) há muito tempo.


Uma das principais desvantagens dos fundos em relação à caderneta é a cobrança da taxa de administração, um custo que, ao lado do imposto de renda, leva boa parte do rendimento do fundo. Não é à toa que um dos principais pontos em estudo pela CVM esteja relacionado a medidas que reduzam o custo e aumente a rentabilidade do investidor em fundo.

De baixo custo
Essa ideia está cristalizada na proposta da criação de um fundo de baixo custo. O objetivo, segundo a diretora da CVM, Ana Novaes, é oferecer ao investidor uma opção além da caderneta de poupança. A ideia é reduzir os custos, para aumentar o ganho, e para isso o investidor terá de aceitar que todo o procedimento do fundo seja executado por meios eletrônicos. A administração eletrônica tornará o custo menor, explica Ana. A redução faz sentido principalmente em um fundo DI, que tem a carteira formada por títulos públicos pós-fixados, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e não exige praticamente gestão quanto à escolha de papéis.

Simplificação
As propostas de mudança em estudo pela CVM para os fundos de investimento implicam reforma e atualização da Instrução Normativa nº 409, que regula os fundos de investimento e completa dez anos.

As propostas, colhidas com os agentes do mercado financeiro desde abril, serão levadas à audiência pública e incluem também a simplificação das categorias de fundos.

A ideia da CVM é reduzi-las de sete para três ou quatro: renda fixa, renda variável e multimercado. A outra seria a de investimento no exterior. Categorias como as cambiais e de curto prazo existentes hoje passarão à subcategoria dessas principais. 

FONTE:
DIÁRIO DO NORDESTE

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