PROCURANDO POR ALGO?

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Ensino de qualidade e cobrança extra nas escolas ainda é desafio para crianças com autismo

AUTISMO

Ensino de qualidade e cobrança extra nas escolas ainda é desafio para crianças com autismo

Redação Web | 18h27 | 02.04.2014

Escolas que cobram a mais por alunos com necessidades especiais serão penalizadas


Daniel Cavalieir
As crianças devem estudar em escolas regulares para interagir com outras crianças
ARQUIVO PESSOAL
A comemoração do Dia Mundial de Conscientização da Autismo acontece nesta quarta-feira (2), mas ainda existem dificuldades para o desenvolvimento das crianças diagnosticadas. A falta de escolas especializadas e a cobrança extra que algumas delas exigem para matricular alunos com necessidades especiais são alguns dos principais problemas. 
Algumas escolas particulares costumamcobrar mais do que a mensalidade para contratar monitores ou materiais para as crianças, mas a prática é considerada abusiva pelo Procon e Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE). As instituições que descumprirem a recomendação serão penalizadas com medidas administrativas e ações civis públicas.
A pedagoga Fernanda Cavalieri é mãe de gêmeos com autismo, Daniel e Gustavo, que têm 3 anos e meio e estudam em uma escola regular. Fernanda ressalta a importância para os seus filhos de estarem em um ambiente em que possam interagir com outras crianças. "É necessário que eles estejam com outras crianças para que possam imitar o que elas fazem e elas também possam ter contato com crianças especiais e matar o preconceito", declara. 

Os gêmeos possuem dificuldade em acompanhar as atividades e não conseguem fazê-las sozinhos ou se comunicar direito, por isso a escola deve estar preparada pra interpretar o tipo de comunicação que eles utilizam. 
Para a fonoaudióloga Raquel Lobo, a inclusão escolar é um dos fatores mais importantes no tratamento. "Hoje em dia o x da questão não é mais tanto a falta de informação e conhecimento, mas sim o grande desafio da inclusão escolar. Faltam escolas que recebam as crianças de forma apropriada, façam atividades adaptadas e utilizem recursos para auxiliar no seu aprendizado", afirma.
Tratamentos complementares
Além do acompanhamento de fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicopedagogos, o neurologista André Pessoa ressalta a vantagem de serem utilizados tratamentos alternativos. O uso de musicoterapia e equoterapia, por exemplo, podem ser benéficos para as crianças autistas. "Os métodos são individuais, cada paciente tem uma modalidade e responde de forma diferente a diferentes tratamentos", ressalta.
Luciana Jardim, fisioterapeuta e instrutora de equitação do Centro Hípico e Equoterapia Chambord, recebe diariamente crianças com nessecidades especiais, como Síndrome de Down e autismo. Ela relata que a terapia ajuda as crianças autistas a desenvolver a interação, afetividade, atenção, comportamento e afetividade.
Luciana explica que a criança recebe o acompanhamento de fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais. "A interação das crianças com os cavalos é super interessante, existeafeto, carinho, cuidado. Elas já chegam aqui procurando o amigo, que é o cavalo, e se comunicam com eles da forma delas", conta.
Fernanda Cavalieri afirma que os gêmeos Daniel e Gustavo adoram a equoterapia. "A interação é muito prazerosa e pura, porque o animal não tem escolha de praticante", conta.


FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE

Nenhum comentário:

ADICIONE AOS SEUS FAVORITOS

ADICIONE AOS SEUS FAVORITOS
AVISO IMPORTANTE!! Reconhecimento: Alguns textos e imagens contidas aqui neste Site são retiradas da internet, se por acaso você se deparar com algo que seja de sua autoria e não tiver seus créditos, entre em contato para que eu possa imediatamente retirar ou dar os devidos créditos. EMAIL: josenidelima@gmail.com ..... FAVOR INFORMAR O LINK