TUDO OU NADA
Camilo e Eunício forçam a vitória já no 1º turno
28.09.2014
Está na fase do salve-se quem puder. Camilo e Eunício querem acabar a disputa logo no primeiro turno da eleição
Todos os esforços já estão sendo desenvolvidos e serão intensificados a cada dia, inclusive no curso da votação, domingo próximo, o grande momento para os candidatos Camilo Santana (PT) e Eunício Oliveira (PMDB).
Os dois postulantes perseguem o objetivo de encerrar a disputa pelo Governo do Estado do Ceará, neste ano, no primeiro turno da eleição, isto é, no dia 5 de outubro. E como tudo só depende deles, para a consecução desse desiderato, não há necessidade de se fazer especiais conjecturas para se garantir a existência, agora, de um acirrado fim de campanha eleitoral.
Os resultados das últimas pesquisas, conhecidos na semana anterior, embora contrariassem as expectativas de ambos os candidatos, a um mais que o outro, ficaram dentro das previsões de observadores por apontarem para uma maior excitação dos postulantes e exacerbações dos seus acompanhantes, elevando a temperatura do ambiente político e a sensação de indefinição quanto ao resultado a sair das urnas no próximo domingo, posto a depender dos acontecimentos a se desenrolarem por toda esta semana, na Capital e Interior do Estado.
Há ainda hoje, segundo a pesquisa do Ibope, estampada pelo Diário do Nordeste</CF> na quinta-feira última, um expressivo contingente de eleitores no grupo de indecisos quanto ao candidato a escolher, e outros tantos dentre os 20% sem “nenhum interesse” pelas eleições.
Politizado
Essa porção de cearenses, capaz de impedir a realização de um segundo turno, será o alvo primeiro do petista e do peemedebista. Os coordenadores das duas campanhas mantêm reserva quanto às estratégias a serem utilizadas, mas os seus batalhões de militantes estão instruídos a serem mais incisivos na abordagem de convencimento do eleitor de modo a contabilizarem sucesso.
Antes mesmo de as pesquisas públicas, os coordenadores das campanhas de Camilo e de Eunício já haviam redefinido o seu mapa de eleição, apoiados nas próprias informações internas, tão confiáveis quanto às publicadas. Estas, muito importante para as campanhas por sua força de motivar o eleitor, sobretudo aquele menos politizado, cujo voto é dado a quem as pesquisas mostram ter mais chances de vitória. Os dois candidatos sabem onde estão bem ou não em todos os 184 municípios. Assim, foram traçadas as rotas das últimas visitas e negociações, Ceará afora, com a finalidade de alcançarem seus objetivos.
Mas não é apenas a conquista de mais pretensos votos em que estão centradas as ações dos dois candidatos. No momento, ambos, convictos da excitação dominante em todos os espaços, e a imperiosa necessidade de não cometer erros ou serem vítimas de ações equivocadas um do outro, as coligações estão à cata de advogados em todos os municípios.
Algumas centenas de profissionais já estão contratados, mas a ansiedade dominante faz quererem mais. Embora a concentração das ações judiciais fique em Fortaleza, onde está o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), eles querem a atenção do jurídico em todas as zonas eleitorais.
O Interior cearense já experimenta a nova estratégia dos candidatos. A Capital sentirá as mudanças agora. Lá, as lideranças se mostram mais afoitas e os seus seguidores sentem-se estimulados ao confronto. É também lá onde o poder econômico age mais aberto e eficientemente, até pela fragilidade das forças incumbidas de inibi-lo e a ganância do eleitor pelo mimo. Na Capital, tem tudo isso também, mas em menor intensidade, até pela repercussão negativa para o candidato se o caso chegar aos veículos de comunicação.
O poder econômico, indiscutivelmente, será o principal “estimulante cívico” (denominação dada ao dinheiro da compra de votos ou apoio), dos dois protagonistas da eleição nos momentos finais do confronto entre eles. A força do dinheiro, nos próximos dias, será tão decisiva quanto foi na formação das alianças, antes da realização das convenções partidárias.
Polarização
Neste ano, os cearenses vivenciam uma disputa diferente para o Executivo estadual. É o grupo do governador Cid Gomes e o irmão Ciro, ambos do PROS, contra os adversários dele. A disputa presidencial, ao contrário de outros pleitos, em nada está interferindo, embora Camilo e Eunício façam menções a ligações que mantêm com a presidente Dilma Rousseff e com o ex-presidente Lula. Dilma conta com a maioria absoluta do eleitorado deste Estado, mas não há qualquer indicação de estar Camilo ou Eunício beneficiando-se com esse favoritismo.
Por seu turno, a candidata Marina Silva (PSB), ao que tudo indica, terá a segunda maior votação do eleitorado cearense na disputa presidencial, porém, sua aliada na disputa pelo Governo, Eliane Novais (PSB), como já havíamos registrado, nada capitalizará da vantagem de Marina como demonstrou a última pesquisa, feita exatamente pouco tempo depois de uma visita da candidata ao Ceará realizando comícios em Fortaleza e em Sobral, quando Eliane teve ampla visibilidade ao lado da presidenciável. Outra oportunidade não terá, portanto vai continuar como está em terceiro lugar, bem distante dos dois primeiros.
Os dois postulantes perseguem o objetivo de encerrar a disputa pelo Governo do Estado do Ceará, neste ano, no primeiro turno da eleição, isto é, no dia 5 de outubro. E como tudo só depende deles, para a consecução desse desiderato, não há necessidade de se fazer especiais conjecturas para se garantir a existência, agora, de um acirrado fim de campanha eleitoral.
Os resultados das últimas pesquisas, conhecidos na semana anterior, embora contrariassem as expectativas de ambos os candidatos, a um mais que o outro, ficaram dentro das previsões de observadores por apontarem para uma maior excitação dos postulantes e exacerbações dos seus acompanhantes, elevando a temperatura do ambiente político e a sensação de indefinição quanto ao resultado a sair das urnas no próximo domingo, posto a depender dos acontecimentos a se desenrolarem por toda esta semana, na Capital e Interior do Estado.
Há ainda hoje, segundo a pesquisa do Ibope, estampada pelo Diário do Nordeste</CF> na quinta-feira última, um expressivo contingente de eleitores no grupo de indecisos quanto ao candidato a escolher, e outros tantos dentre os 20% sem “nenhum interesse” pelas eleições.
Politizado
Essa porção de cearenses, capaz de impedir a realização de um segundo turno, será o alvo primeiro do petista e do peemedebista. Os coordenadores das duas campanhas mantêm reserva quanto às estratégias a serem utilizadas, mas os seus batalhões de militantes estão instruídos a serem mais incisivos na abordagem de convencimento do eleitor de modo a contabilizarem sucesso.
Antes mesmo de as pesquisas públicas, os coordenadores das campanhas de Camilo e de Eunício já haviam redefinido o seu mapa de eleição, apoiados nas próprias informações internas, tão confiáveis quanto às publicadas. Estas, muito importante para as campanhas por sua força de motivar o eleitor, sobretudo aquele menos politizado, cujo voto é dado a quem as pesquisas mostram ter mais chances de vitória. Os dois candidatos sabem onde estão bem ou não em todos os 184 municípios. Assim, foram traçadas as rotas das últimas visitas e negociações, Ceará afora, com a finalidade de alcançarem seus objetivos.
Mas não é apenas a conquista de mais pretensos votos em que estão centradas as ações dos dois candidatos. No momento, ambos, convictos da excitação dominante em todos os espaços, e a imperiosa necessidade de não cometer erros ou serem vítimas de ações equivocadas um do outro, as coligações estão à cata de advogados em todos os municípios.
Algumas centenas de profissionais já estão contratados, mas a ansiedade dominante faz quererem mais. Embora a concentração das ações judiciais fique em Fortaleza, onde está o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), eles querem a atenção do jurídico em todas as zonas eleitorais.
O Interior cearense já experimenta a nova estratégia dos candidatos. A Capital sentirá as mudanças agora. Lá, as lideranças se mostram mais afoitas e os seus seguidores sentem-se estimulados ao confronto. É também lá onde o poder econômico age mais aberto e eficientemente, até pela fragilidade das forças incumbidas de inibi-lo e a ganância do eleitor pelo mimo. Na Capital, tem tudo isso também, mas em menor intensidade, até pela repercussão negativa para o candidato se o caso chegar aos veículos de comunicação.
O poder econômico, indiscutivelmente, será o principal “estimulante cívico” (denominação dada ao dinheiro da compra de votos ou apoio), dos dois protagonistas da eleição nos momentos finais do confronto entre eles. A força do dinheiro, nos próximos dias, será tão decisiva quanto foi na formação das alianças, antes da realização das convenções partidárias.
Polarização
Neste ano, os cearenses vivenciam uma disputa diferente para o Executivo estadual. É o grupo do governador Cid Gomes e o irmão Ciro, ambos do PROS, contra os adversários dele. A disputa presidencial, ao contrário de outros pleitos, em nada está interferindo, embora Camilo e Eunício façam menções a ligações que mantêm com a presidente Dilma Rousseff e com o ex-presidente Lula. Dilma conta com a maioria absoluta do eleitorado deste Estado, mas não há qualquer indicação de estar Camilo ou Eunício beneficiando-se com esse favoritismo.
Por seu turno, a candidata Marina Silva (PSB), ao que tudo indica, terá a segunda maior votação do eleitorado cearense na disputa presidencial, porém, sua aliada na disputa pelo Governo, Eliane Novais (PSB), como já havíamos registrado, nada capitalizará da vantagem de Marina como demonstrou a última pesquisa, feita exatamente pouco tempo depois de uma visita da candidata ao Ceará realizando comícios em Fortaleza e em Sobral, quando Eliane teve ampla visibilidade ao lado da presidenciável. Outra oportunidade não terá, portanto vai continuar como está em terceiro lugar, bem distante dos dois primeiros.
Edison Silva
Editor de Política
Editor de Política
DIÁRIO DO NORDESTE
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