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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Divorciados têm risco maior de ataques cardíacos, mulheres são as mais prejudicadas

Divorciados têm risco maior de ataques cardíacos, mulheres são as mais prejudicadas

Os divorciados são mais propensos a sofrer ataques cardíacos do que pessoas que permanecem casadas, segundo uma pesquisa da Universidade Duke, nos EUA.

Uma análise de 15.827 pessoas mostrou que as mulheres são as mais afectadas, e este risco quase não foi alterado mesmo depois de voltarem a casar.
O estudo, publicado na revista científica Circulation, avalia que o stresse crónico, como o enfrentado em processos de divórcio, tem um impacto de longo prazo no organismo.
Ao longo da pesquisa, realizada entre 1992 e 2010, cerca de uma a cada três pessoas se divorciou.
Os cientistas descobriram que mulheres que passaram por um divórcio têm 24% mais probabilidades de sofrer um ataque cardíaco do que aquelas que ficaram casadas. O risco aumentou para 77% quando a mulher tinha enfrentado mais de um divórcio.
Entre os homens, as hipóteses aumentaram 10% após um divórcio e 30% após mais de um.
«É um risco significativo e comparável ao de ter hipertensão ou diabetes», diz a cientista Linda George, uma das autoras do estudo.
Um novo casamento teve um efeito positivo muito reduzido sobre este risco entre as mulheres, mas eliminou-o entre os homens.
«Acredito que esta seja a parte mais interessante da pesquisa», avalia George.
Mas por quê?
Os cientistas chegaram à conclusão de que mudanças no estilo de vida, como menores rendimentos, não aumentaram o risco de enfartes.
«Sabemos que o stresse psicológico pode afectar o sistema imunológico e levar a inflamações mais frequentes e um desequilíbrio hormonal», afirma George.
«Se esta função imunológica permanecer alterada durante muitos anos, isso pode ter um preço para o organismo.»
A cientista destaca que a diferença do impacto do stresse entre homens e mulheres também é encontrada em casos de depressão e que o divórcio representa um «fardo psicológico» maior para as mulheres, apesar de não ser possível neste momento «entender o que de facto está a ocorrer».
Ao mesmo tempo, medicamentos podem reduzir o risco causado pela hipertensão, mas não há uma solução simples para a dor causada pelo divórcio.
A recomendação dos cientistas é procurar o apoio de amigos e familiares.
Para Jeremy Pearson, da British Heart Foundation, que promove estudos de doenças cardíacas, é sabido há algum tempo que a saúde mental pode afectar o coração.
«Mas os resultados deste estudo não são uma evidência definitiva (da ligação entre o stresse causado pelo divórcio e o maior risco de enfarte). Precisamos de mais estudos antes de considerar o divórcio um factor de risco significativo para ataques cardíacos.»























FONTE:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=769118

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