O lúpus eritematoso sistêmico, mais conhecido apenas como lúpus, é uma doença autoimune bastante rara, que pode comprometer diferentes funções do organismo. A origem do nome é medieval e se refere aos ferimentos que os pacientes com essa doença costumam apresentar. Naquela época, essas lesões foram associadas aos arranhões que um lobo pode causar e, por isso, o nome lupus (lobo em latim).
Sendo uma doença autoimune, o lúpus faz com que nossas células de defesas ataquem os tecidos do próprio organismo, acreditando haver um corpo invasor. Dito de outro modo, o corpo cria a formas de combater a si mesmo, derivando daí uma série de sintomas. De acordo com médico reumatologista Samuel Kopersztych, seria mais adequada falar em doença autoagressiva em vez de autoimune.
Estima-se que cerca de 90% dos casos de lúpus ocorra em mulheres. Existe uma correlação entre o sistema endócrino, produtor de hormônios, e o sistema imunológico. Por essa razão, o organismo feminino é mais afetado. A ciência ainda não conseguiu utilizar os hormônios para reverter os casos de lúpus, mas esse é um dos caminhos possíveis para a cura da doença no futuro.
Tratamento do Lúpus
Não existe cura para o lúpus. Isso significa que nem os medicamentos alopáticos, nem os remédios alternativos podem combater a doença definitivamente. O que existe é um tratamento que deve ser ministrado pelo médico a fim de reduzir o impacto do lúpus na vida do paciente. Sem esse tratamento, as decorrências da enfermidade podem ser fatais.
Por isso, é fundamental que seja feito o diagnóstico correto para que o paciente possa ser tratado. Dentre os sintomas do lúpus estão as dores nas articulações, fotossensibilidade, formação de úlceras na boca, lesão renal e lesão cerebral. Os médicos utilizam uma base de diagnóstico com 11 critérios, sendo que uma mulher que apresente 4 ou mais deles é considerada como lúpica.
Remédios Naturais
É importante deixar muito claro que não existem medicamentos naturais para tratar o lúpus. O uso de tratamentos alternativos só pode ser feito com acompanhamento médico adequado e sem abandonar a medicação previamente indicada.
Mudanças na alimentação são essenciais para quem sofre com a doença. Frutas como o abacaxi e a manga, por exemplo, são indicados por auxiliar na digestão e na função renal.
O consumo de alimentos que contenham ômega 3, que protege as membranas e reduz as dores articulares. O uso do complementos desse ácido graxo pode ser indicado pelo médico, mas não pode ser feito pelo paciente por conta própria.
Outra dica importante é a redução no consumo de carnes vermelhas, que podem elevar o ácido úrico e, consequentemente, agravar as dores nas articulações.
É fundamental que o paciente lúpico tenha uma conversa com seu médico e, se for o caso, que procure um nutricionista. Essas alterações no cardápio diário podem trazer grandes benefícios e mais qualidade de vida quem tem a doença autoimune.
FONTE: Receita Natural
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