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sábado, 2 de janeiro de 2016

MEC perdeu R$ 10,5 bilhões em recursos no ano de 2015

As duas principais bandeiras de Dilma na área da educação, Pronatec e Fies, sofreram cortes

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'Pátria educadora' de Dilma perdeu R$ 10,5 bi em educação
'Pátria educadora' de Dilma perdeu R$ 10,5 bi em educação 
(Foto: Divulgação)
Em 2015, o Ministério da Educação (MEC) perdeu 10,5 bilhões de reais, que equivalem a 10% do orçamento. Neste mesmo ano, a presidente Dilma escolheu como slogan de seu segundo mandato “Pátria Educadora”. 
O ano da pasta foi marcado por cortes em programas, pagamentos atrasados e trocas de ministros. As duas principais bandeiras de Dilma na área da educação, Pronatec e Fies, sofreram cortes. 

Entre 2010 e 2014 o Fies expandiu seus financiamentos, mas ainda nos últimos dias de 2014, as regras do programa de financiamento foram alteradas. O acesso ao programa foi restringido e os pagamentos a empresas educacionais foram adiados. 

313 mil contratos foram fechados em 2015, 57% menos do que o registrado em 2014. Em 2014 o governo gastou 13,7 bilhões de reais com o programa de financiamento, 16% mais que os 12 bilhões ao longo de 2015.

O Pronatec também enfrentou problemas, o início das turmas foi adiado e houve atraso de pagamentos às escolas. Em 2015 foram registradas 1,1 milhão de novas matrículas, segundo o MEC. 

Ainda no ano de 2015 outras iniciativas educacionais sofreram com a escassez de recursos, como foi o caso do Mais Educação, que é voltado a escolas de tempo integral. O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que transfere verbas diretamente para as unidades, também sofreu com corte de gastos. 

Também tiveram verbas escassas e atraso de recursos às bolsas de iniciação à docência e de alfabetização. As universidades federais também tiveram problemas de caixa e o MEC teve que lidar com uma greve de cinco meses de greve dos professores universitários. 
Troca-troca no Ministério 

"Em um ano de mandato estamos no terceiro ministro. A educação é uma área com um imenso passivo motivado pelo acúmulo histórico de falta de prioridade e investimento e há uma pressão muito grande para que os resultados apareçam logo. No entanto, não há atalhos para a boa educação", analisou Luiz Carlos de Freitas, diretor da Unicamp. 


FONTE: Correio do Estado

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