Especialista garante que não existe "botox para a visão", mas nem tudo está perdido
O processo de envelhecimento vem sendo cada vez mais desafiado pela ciência. Hoje em dia, quem tem 60 anos pode muito bem aparentar 40 – com ajuda de novas tecnologias empregadas pela indústria da beleza. Já com relação aos olhos a coisa não é tão simples assim. A visão, com o passar do tempo, sofre modificações resultantes do processo de envelhecimento e altera a forma com que a pessoa enxerga o mundo e se relaciona com tudo à sua volta.
“Nem todo mundo experimenta o mesmo nível de dificuldade para ver”, diz o oftalmologista Renato Neves – diretor do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo. “Ao envelhecer, a pessoa normalmente precisa de mais luminosidade para ler e perceber objetos próximos. Mas um dos maiores incômodos mesmo é a dificuldade encontrada para fazer coisas que antes pareciam simples e fáceis. Ler a bula de um remédio, por exemplo, ou fazer a barba, ou ainda tirar a sobrancelha, são atividades que podem se transformar num pesadelo diário para quem tem mais de 40 anos. Afinal, não existe ‘botox’ que impeça o processo de envelhecimento dos olhos”.
É fato que, depois dos 40 anos, os olhos encontram muito mais dificuldade para focar objetos próximos com a mesma habilidade de antes, na faixa dos 20 ou 30 anos. Até mesmo dirigir à noite se torna mais perigoso, já que a formação de halos e reflexos aumenta consideravelmente. Mas um dos problemas que mais preocupam os oftalmologistas é a redução na produção de lágrimas.
“Isso é um problema que tem de ser controlado e observado de perto, principalmente em pacientes do sexo feminino na fase pós-menopausa. Afinal, se os olhos começam a ficar ressecados, a irritação ocular é uma constante – provocando um mal-estar frequente nas pacientes. Ter uma certa quantidade de lágrimas é essencial para manter os olhos saudáveis e a visão clara”, diz Neves.
Na opinião do oftalmologista, entre os 40 e os 60 anos de idade as pessoas têm de cuidar muito bem da visão, impedindo que as modificações que naturalmente ocorrem comprometam sua qualidade de vida, as relações familiares, ou ainda o desempenho profissional.
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O processo de envelhecimento vem sendo cada vez mais desafiado pela ciência. Hoje em dia, quem tem 60 anos pode muito bem aparentar 40 – com ajuda de novas tecnologias empregadas pela indústria da beleza. Já com relação aos olhos a coisa não é tão simples assim. A visão, com o passar do tempo, sofre modificações resultantes do processo de envelhecimento e altera a forma com que a pessoa enxerga o mundo e se relaciona com tudo à sua volta.
“Nem todo mundo experimenta o mesmo nível de dificuldade para ver”, diz o oftalmologista Renato Neves – diretor do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo. “Ao envelhecer, a pessoa normalmente precisa de mais luminosidade para ler e perceber objetos próximos. Mas um dos maiores incômodos mesmo é a dificuldade encontrada para fazer coisas que antes pareciam simples e fáceis. Ler a bula de um remédio, por exemplo, ou fazer a barba, ou ainda tirar a sobrancelha, são atividades que podem se transformar num pesadelo diário para quem tem mais de 40 anos. Afinal, não existe ‘botox’ que impeça o processo de envelhecimento dos olhos”.
É fato que, depois dos 40 anos, os olhos encontram muito mais dificuldade para focar objetos próximos com a mesma habilidade de antes, na faixa dos 20 ou 30 anos. Até mesmo dirigir à noite se torna mais perigoso, já que a formação de halos e reflexos aumenta consideravelmente. Mas um dos problemas que mais preocupam os oftalmologistas é a redução na produção de lágrimas.
“Isso é um problema que tem de ser controlado e observado de perto, principalmente em pacientes do sexo feminino na fase pós-menopausa. Afinal, se os olhos começam a ficar ressecados, a irritação ocular é uma constante – provocando um mal-estar frequente nas pacientes. Ter uma certa quantidade de lágrimas é essencial para manter os olhos saudáveis e a visão clara”, diz Neves.
Na opinião do oftalmologista, entre os 40 e os 60 anos de idade as pessoas têm de cuidar muito bem da visão, impedindo que as modificações que naturalmente ocorrem comprometam sua qualidade de vida, as relações familiares, ou ainda o desempenho profissional.
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