Especialista fala sobre os sintomas e como detectá-los a tempo de evitar que o problema torne-se fatal
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As doenças cardiovasculares ainda são a maior causa de mortes no mundo e embora este número esteja diminuindo em decorrência dos novos tratamentos, os índices ainda são preocupantes. No Brasil, esse tipo de doença é responsável por cerca de 30% dos óbitos, sendo o infarto o problema mais comum.
“Dentre os que sofrem mais risco de um infarto estão os homem com mais de 45 anos e as mulheres após entrarem na menopausa. Além disso, vale destacar que pessoas que têm histórico familiar de problemas cardiovasculares, bem como as que apresentam hipertensão, colesterol elevado, diabetes e obesidade, além das que fumam, bebem exageradamente, são muito estressadas e sedentárias têm maior predisposição a infartar”, alerta o cirurgião cardiovascular, Dr. Marcelo Sobral.
Segundo o especialista, contrariando o mito de que é impossível detectar o infarto a tempo de evitar um mal súbito, os sinais de um ataque cardíaco ou mesmo de um infarto agudo do miocárdio podem aparecer até 30 dias antes do evento cardíaco. E, na maioria dos casos, os pacientes apresentaram sintomas recorrentes durante as 24 horas anteriores ao ataque.
“O principal sintoma é a dor no peito, seguido de dispneia, uma alteração do ritmo respiratório que causa falta de ar, identificado principalmente entre as mulheres. É comum, até um mês antes de infartar, que a pessoa tenha náuseas, azia e queimações abdominais, fadiga excessiva, insônia, tontura e até desmaios. Além disso, nas 24 horas anteriores, os pacientes costumam ter palpitações, alteração na pressão, formigamentos nas extremidades, fraqueza e suor frio. Por isso, ao perceber a recorrência de alguns destes sintomas simultaneamente, é importante procurar um médico para evitar uma fatalidade”, conclui Sobral.
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