Rodrigo Alvarez desfila olhar humanista e sensível sobre duas grandes figuras da religião católica
Há dois mil anos, lá estava Jesus vindo das terras baixas da Galileia, do Norte para Sul, subindo as montanhas, com uma turba de peregrinos ao seu encalço. Queria chegar a Jerusalém antes do Pessach, a páscoa dos judeus, então apertou os passos, quando sentiu um clima de intriga e animosidade inaceitável entre seus apóstolos. Com a desenvoltura e autoridade de um grande líder, aquele que então era proclamado “o filho do homem” perguntou sem rodeios.
“O que vocês estavam discutindo no caminho”, indagou, para espanto de seus seguidores.
Estupefatos e envergonhados, os 12 apóstolos se calaram num silêncio mortuário, deixando revelar que o motivo ridículo da discussão, expondo suas maiores vaidades, pois queriam saber qual o mestre escolheria como o maior e mais importante. Furioso diante de atitude mesquinha de seus homens, Jesus lhes dá uma belíssima lição de humildade: “Quem quiser ser o primeiro será o último de todos e o servente de todos”, diz.
O episódio acima, narrado com sutileza e humanismo foi pinçado de Jesus – O Homem Mais Amado da História, do jornalista e escritor Rodrigo Alvarez, um dos autores que mais vendem livros sobre temática religiosa no Brasil. Até o momento foram quarto títulos. O primeiro, Aparecida (2014), é um best seller, indo para sua terceira edição. Na sequência, Maria (2015), sobre a mãe de Cristo, e a biografia do Padre Fábio de Melo, publicada em 2016.
Agora, ele está para lançar pela editora LeYa uma biografia de Maria Madalena, a mulher que foi tão próxima de Cristo quanto dos apóstolos. A ponto de os deixarem enciumados. Tem cheiro de polêmica no ar. Sobretudo porque, para os cristãos radicais, esses trabalhos de Alvarez soam bem diferentes, trazendo uma abordagem jornalística e até humanista dos fatos, longe das reflexões metafísicas ou manifestações de fé de um entusiasta religioso.
Em Jesus – O Homem Mais Amado da História, por exemplo, o autor se lança numa jornada empírica e sensorial para contar de forma menos empolada e simbólica a vida do Nazareno. Com a experiência de quem viveu três anos como correspondente em Jerusalém, ele percorreu todos os caminhos que Jesus passou e esteve durante sua cruzada como pregador.
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Foto: Rodrigo Alvarez |
“O que vocês estavam discutindo no caminho”, indagou, para espanto de seus seguidores.
Estupefatos e envergonhados, os 12 apóstolos se calaram num silêncio mortuário, deixando revelar que o motivo ridículo da discussão, expondo suas maiores vaidades, pois queriam saber qual o mestre escolheria como o maior e mais importante. Furioso diante de atitude mesquinha de seus homens, Jesus lhes dá uma belíssima lição de humildade: “Quem quiser ser o primeiro será o último de todos e o servente de todos”, diz.
O episódio acima, narrado com sutileza e humanismo foi pinçado de Jesus – O Homem Mais Amado da História, do jornalista e escritor Rodrigo Alvarez, um dos autores que mais vendem livros sobre temática religiosa no Brasil. Até o momento foram quarto títulos. O primeiro, Aparecida (2014), é um best seller, indo para sua terceira edição. Na sequência, Maria (2015), sobre a mãe de Cristo, e a biografia do Padre Fábio de Melo, publicada em 2016.
Agora, ele está para lançar pela editora LeYa uma biografia de Maria Madalena, a mulher que foi tão próxima de Cristo quanto dos apóstolos. A ponto de os deixarem enciumados. Tem cheiro de polêmica no ar. Sobretudo porque, para os cristãos radicais, esses trabalhos de Alvarez soam bem diferentes, trazendo uma abordagem jornalística e até humanista dos fatos, longe das reflexões metafísicas ou manifestações de fé de um entusiasta religioso.
Em Jesus – O Homem Mais Amado da História, por exemplo, o autor se lança numa jornada empírica e sensorial para contar de forma menos empolada e simbólica a vida do Nazareno. Com a experiência de quem viveu três anos como correspondente em Jerusalém, ele percorreu todos os caminhos que Jesus passou e esteve durante sua cruzada como pregador.
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