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quinta-feira, 18 de abril de 2019

Saiba mais sobre o significado da Semana Santa

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Qual é o sentido do Sábado Santo?

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FONTE DO VÍDEO
O Sábado Santo é rico em detalhes e significados, e seus verdadeiros sentidos transformam esse dia em um dos mais lindos da Igreja. Assista e entenda os pontos essenciais deste dia!
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SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR.
A Sexta-feira Santa é para o Povo Cristão dia de penitência e até de tristeza. Entretanto, a Sexta-feira Santa não é considerada pela liturgia como dia de luto e de pranto, mas dia de amorosa contemplação do sacrifício cruento de Jesus, fonte da nossa salvação. Hoje, a Igreja não faz um funeral, mas celebra a morte vitoriosa do senhor. Por isso, fala de "bem-aventurada" e "gloriosa" paixão.
Nesta Sexta-feira Santa , celebramos a morte de Jesus como passagem necessária para a ressurreição; é uma lembrança cheia de esperança e da certeza da vitória. É um dia centrado na cruz, não com ar de tristeza, mas de comemoração, uma vez que Cristo Jesus, como Sumo Sacerdote, em nome de toda a humanidade se entregou voluntariamente à morte para salvar a todos nós.
No dia de hoje, não há missa em nenhuma Igreja. O Ato Litúrgico principal da sexta-feira é a celebração da Paixão do Senhor, à tarde. É uma cerimônia simples e silenciosa, durante a qual se propõe à meditação dos fieis a Paixão do Senhor, proclamada com solenidade toda particular.
As leituras desse dia mostram a coragem com que Cristo enfrenta a dor e a morte. No fim, faz-se a oração pelas necessidades materiais e espirituais de toda a humanidade.
Após a Oração Universal, o sacerdote convida para a veneração à santa Cruz, que simboliza a paixão de Cristo e seu amor infinito por nós.
Terminada a adoração da cruz, reza-se o Pai Nosso como preparação para a Comunhão. Como nesse dia não há propriamente Missa, as sagradas partículas distribuídas no momento da comunhão são trazidas do altar de reposição ou altar do Santíssimo, onde foram consagradas durante a Missa da quinta-feira santa. Após a comunhão, termina a cerimônia desse dia, cada um tem a oportunidade de se unir intimamente ao Senhor que deu a vida por nós.
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A Loucura de AMOR.
Nossos sofrimentos não se aproximam do que Jesus sofreu por nós. Paulo diz que por maiores que sejam nossos sofrimentos, nunca chagaremos ao que Jesus sofreu, ao morrer por nós. Paulo foi o primeiro a compreender que é justamente na cruz que se manifesta a imensidade do amor de Deus. Pode-se dizer que Deus provou seu amor e sua solidariedade, passando por tudo o que nós passamos: a dor e a morte.
... esta é a loucura da cruz, de que fala o apóstolo Paulo.Uma pessoa apaixonada faz qualquer loucura e não mede sacrifícios e riscos, para agradar o ser amado. É o que Deus fez por nós.
(Fonte de pesquisa - Livreto: Como entender, preparar e vivenciar os atos litúrgicos da Semana Santa. Autor: Francisco Lusmar Paz - Lançada em Abril de 2007.)




Sexta-feira Santa Maior!

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A humanidade se ajoelha e reverencia a Morte Gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo!!!
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Irmãos e irmãs, Jesus abraçou a cruz por fidelidade à missão que o Pai lhe confiou. Nesta celebração unimo-nos a Jesus, servo sofredor, e acompanhamos seus passos rumo à morte. O despojamento e o silêncio dão o tom da celebração, que consta de três partes:
1. Liturgia da Palavra (incluindo-se a Oração Universal)

2.. Apresentação e Adoração da Cruz

3. A Comunhão
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1. Liturgia da Palavra: Leituras e Oração Universal.

Pela Santa Igreja

Pelo Papa
Por todas as ordens e por todos os fiéis
Pelos Catecúmenos
Pela Unidade dos Cristãos
Pelos Judeus
Pelos que não creem em cristo
Pelos que não creem em Deus
Pelos Poderes Públicos
Por todos que sofrem provações
2. Adoração da Cruz:

Terminada a Oração Universal, faz-se adoração da Santa Cruz.

Lembremos que não adoramos o objeto material – a cruz -, mas Cristo que a venceu. Honrando sua cruz, agradecemos a Cristo seu amor por nós.
Devemos notar que a expressão “Adoração da Cruz” pode ser ambígua, se não for explicada; de fato, adoramos a pessoa de Cristo crucificado e o mistério que esta morte significa para nós. ( O celebrante, com certeza, explicará essa expressão: adoração da cruz).
3. Comunhão

Embora não haja celebração eucarística, os fiéis podem comungar das hóstias consagradas na missa da Quinta-feira Santa.

Mesmo que seja feita fora da missa, a comunhão é intima união com Cristo que se oferece por nós em sacrifício ao Pai.
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Paixão e Cruz de Cristo

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A sexta-feira santa é um dia fundado liturgicamente em torno da paixão do Senhor e da sua morte na cruz. Hoje cumpre-se o repetido anúncio de Jesus nos evangelhos sobre a sua morte violenta em Jerusalém. A pergunta é óbvia: por que tinha que ser assim? A resposta mais profunda e válida somente Deus pode dá-la, pois pisamos o terreno insondável da vontade divina e do seu projeto eterno de redenção realizado em Cristo.
Nem Deus Pai nem mesmo Jesus quiseram o sofrimento, a paixão dolorosa e a morte violenta por si mesmas, pois são realidades negativas por si só. A valia da dor, paixão e morte de Cristo radica no significado que recebem de uma finalidade superior: a salvação do homem, a quem Deus ama. Verdade central da nossa fé: tanto amou Deus o mundo que entregou o seu próprio Filho.
Jesus, não obstante, aceita o plano do Pai: não se faça a minha vontade, mas a tua. Este é o motivo e a razão da obediência de Cristo: o querer do Pai, que é a salvação do homem pelo amor que lhe tem. Jesus carrega com a cruz da sua paixão por fidelidade ao Pai e por amor ao homem, isto é, por solidariedade com os seus irmãos. O motivo parece duplo, mas no fundo é único, porque a vontade do Pai é o amor e a salvação do homem.
“Por nós e por nossa salvação”, como dizemos no credo, é a razão teológica que a nossa fé nos descobre para explicar e entender toda a vida de Jesus desde a encarnação à sua paixão, morte e ressurreição. A segunda leitura de hoje afirma: “Cristo, apesar de ser filho, aprendeu, sofrendo, a obedecer. E levado à perfeição, converteu-se para todos os que lhe obedecem em princípio de salvação eterna”.
O mistério da cruz na vida de Jesus – e, portanto, também na nossa – é revelação máxima de amor, pois não há modo mais verídico de expressar o amor do que dar a vida por aqueles a quem se ama. Pois bem, o poema sublime do amor que é a vida, paixão e morte de Cristo pede de nós uma resposta também de amor. “Nós amamos a Deus porque ele nos amor primeiro. Mas se alguém diz: eu amo a Deus, mas odeia o seu irmão, é um mentiroso, pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
Acreditamos e dizemos que a cruz é o sinal do cristão não por masoquismo espiritual, mas porque a cruz é fonte de vida e de libertação total, como sinal que é do amor de Deus ao homem por meio de Jesus Cristo. O amor que testemunha a sua cruz é a única força capaz de mudar o mundo, se nós que nos dizemos seus discípulos seguirmos seu exemplo.
Jesus poderia ter-nos salvo com triunfo, poder e glória; isto é, a partir de fora, como um super-homem. Mas preferiu fazer a partir de dentro da nossa condição humana; ser mais um, demonstrando-o à base de humildade, serviço, obediência e renúncia, em vez de se impor pela categoria e pelo poder. Este segundo é o nosso estilo. Mas Cristo não veio para que o servissem, mas para servir; por isso, renunciando à alegria imediata, suportou a cruz e a ignomínia.
O Senhor convida-nos a segui-lo na autonegação que nos liberta, abraçando a cruz de cada dia, sempre presente de uma outra forma, e da qual inutilmente tentaremos escapar. Saber sofrer por amor é grande sabedoria. O que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por minha causa, salvá-la-á, disse Cristo. O segredo da cruz de Jesus é o amor, e a única maneira de a entender e convertê-la em fonte de vida é amar generosamente Deus e os irmãos.


Confira o vídeo
SEXTA-FEIRA SANTA
https://www.facebook.com/lusmarpaz/videos/10212762766809424/




POR LUSMAR PAZ
QUINTA-FEIRA SANTA OU QUINTA-FEIRA SANTA MAIOR!
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Sentido, importância da Quinta-feira Santa:
Na QUINTA-FEIRA SANTA, celebramos duas grandes realidades: O Mistério da Instituição da Eucaristia e a Instituição do Ministério Sacerdotal.
Vejamos por parte, de maneira sintética:
1º Celebramos o Mistério da Instituição da Eucaristia.
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 Jesus quis celebrar a Páscoa com seus discípulos. A Páscoa dos Judeus fazia memória da libertação da escravidão no Egito. Além de ser acompanhada de salmos e orações próprias para a ocasião, a celebração prévia como alimento um cordeiro, pão sem fermento, ervas amargas, e como bebida, algumas taças de vinho.
QUAL A NOVIDADE QUE JESUS TRAZ PARA A ÚLTIMA CEIA?
A novidade é que Jesus dá um novo sentido para o pão e o vinho. Com efeito, Ele toma o pão, e diz aos discípulos: "Isto é o meu Corpo que será entregue por vós", e depois o parte e reparte entre os discípulos. Em seguida toma uma taça de vinho e diz: "Isto é o meu sangue, sangue da nova aliança, derramado por vós para remissão dos pecados". Portanto,, a novidade que Jesus introduz na última Ceia é que o Pão e o vinho se tornam seu corpo e sangue. E isso será para sempre: todas as vezes que fizerem isso, façam em memória de mim." Isto significa que, doravante, celebrar a Ceia do Senhor é fazer memória, isto é, tornar presente a sua doação, a sua entrega em favor da humanidade.

O QUE JESUS CELEBRA DE MODO RITUAL NA ÚLTIMA CEIA ACONTECE NA REALIDADE SOBRE A CRUZ. OU SEJA, REALMENTE DERRAMA SEU SANGUE POR NÓS. MORRE POR NÓS.
2º Celebramos a Instituição do Sacerdócio Ministerial.
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A Instituição da Eucaristia não é um fato isolado, limitado apenas às quatro paredes do Cenáculo e ao grupo dos Apóstolos; deverá perpetuar-se a todas as gerações. "Todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, proclamais a morte do Senhor". AQUI NASCE A INSTITUIÇÃO DO SACERDÓCIO MINISTERIAL. Os sacerdotes, conforme a constituição dogmática sobre a Igreja, "exercem seu ministério sagrado principalmente no culto ou assembleia eucarística, onde, agindo na pessoa de Cristo e proclamando seu mistério, juntam as orações dos fiéis ao sacrifício de Cristo, sua cabeça e, no sacrifício da missa, renovam e aplicam, até a vinda do Senhor, o único sacrifício do Novo Testamento, no qual Cristo, uma vez por todas, se ofereceu ao Pai como hóstia imaculada". POR ISSO SE DIZ QUE HOJE É TAMBÉM O DIA DO SACERDOTE.
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A CELEBRAÇÃO DE HOJE CONSTITUI-SE DE QUATRO MOMENTOS FUNDAMENTAIS.
1. Liturgia da Palavra
2. Lava pés
3. Liturgia Eucarística
4. Transladação do Santíssimo Sacramento.
- Vejamos estes quatros momentos, de maneira sintética:
1º LITURGIA DA PALAVRA:
- A Páscoa dos Judeus marca o início de uma nova ordem das coisas, caracterizada pela partilha, pela preservação da vida e pelo memorial dos feitos de Deus. Por sua vez, Paulo nos fala da Instituição da Ceia do Senhor, momento em que proclamamos sua morte e ressurreição. Jesus se reúne pela última vez com seus discípulos, partilha a ceia com eles e lava-lhes os pés, gesto concreto de amor e serviço.
2º LAVA-PÉS
- Na Quinta-feira Santa, Jesus surpreende os Apóstolos. Não descarta nenhum deles, nem mesmo Judas, que já havia programado a traição do seu Mestre. Passa lavando os pés de cada apóstolo, expressando um gesto que era tarefa de servos. Mas Jesus é o Senhor que serve, pois, na sua comunidade, o amor é aquele que serve a todos. "Eu vos dei o exemplo - disse Jesus nessa ocasião - para que assim como eu fiz, façais também vós.
Jesus abaixa-se diante de cada apóstolo para lavar-lhe os pés. Esse gesto nos toca profundamente: Deus abaixa-se para erguer o ser humano. Esta lição de humildade deve provocar em nós um sentimento de gratidão a Deus e motivar-nos a valorizar nossos semelhantes. O lava pés é um gesto de serviço, doação amorosa ao próximo. Só quem se dispõe a servir generosamente aos irmãos está em condições de participar da Eucaristia. (Cf Jo 13,12-14).
Conta o Evangelho de João que, após lavar e enxugar os pés dos discípulos, Jesus disse: "Vocês me chamam Mestre e Senhor e eu o sou. Se eu lhes lavei os pés, vocês devem lavar os pés também uns aos outros (Cf Jo 13,12-14).
Eram os servos e os escravos que se ajoelhavam no chão , retiravam as sandálias, lavavam e secavam os pés dos senhores. Jesus se faz servo e propõe aos discípulos a pratica do amor serviçal
3º LITURGIA EUCARÍSTICA ( própria do dia)
4º TRANSLADAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (...)
Obs.: Neste momento estamos quase finalizando esta publicação da Quinta-feira Santa, Quinta-feira Maior. Aguarde-nos! Voltaremos já com o restante da publicação. (Lusmar )


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Hoje publicamos o SENTIDO DA QUARTA-FEIRA SANTA, nesta Semana Santa.

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Hoje publicamos o SENTIDO DA QUARTA-FEIRA SANTA, nesta Semana Santa.
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Jesus confirma a traição de Judas Iscariotes


Refletiremos nesta quarta-feira:
" Dinheiro e poder: os critérios da negociação."

Em plena Semana Santa, o Evangelho insiste em mostrar a presença e a ação do dinheiro na história da Paixão de Cristo.
Nesta quarta-feira Mateus nos conta que Judas foi negociar com os sumos sacerdotes. A traição ficou cotada em trinta moedas. Acertaram-se no preço, na quantia de dinheiro. Mas com isto o Justo ficou sacrificado. Fizeram acordo. Entenderam-se a respeito do valor monetário. Mas esqueceram o valor da vida, que não tem preço. E assim o Cristo foi condenado a morrer.
Diante dessa história do Evangelho, podemos situar melhor o problema dos acordos financeiros.

Entre nós se discute tanto, e com razão, os termos dos acordos que regem hoje as relações financeiras no mundo globalizado. Até os pobres falam no FMI. No Brasil foi feito o Plebiscito sobre a Dívida Externa, e a primeira pergunta dizia respeito, exatamente aos “acordos com o FMI”. Mesmo sem conhecer os termos exatos destes acordos, o povo intui que eles se revestem de uma perversidade que não pode ser aceita.

É que os acordos não podem se limitar a reger relações financeiras. Eles precisam estar relacionados com a vida do povo. Caso contrário, correm o risco de serem injustos, e de colocarem em risco a sobrevivência dos pobres.
Sem a vinculação ética que a deve reger, a economia perde sentido, e se torna instrumento para condenar à morte a multidão dos excluídos.

O dinheiro por pouco que seja, dá um poder de negociação. Com uma pobre bolsa na mão, Judas se transformou em negociador diante do sistema do poder estabelecido. E foi capaz de provocar uma grande injustiça.
Usar corretamente o poder de negociação que nosso dinheiro nos proporciona, é um sério dever ético, para todos, em nosso tempo. Pois está em causa a vida das pessoas, sobretudo dos indefesos.
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Evangelize também, compartilhando esta nossa reflexão da Quarta-feira Santa.
Obrigado pela Leitura, Lusmar Paz.


SENTIDO DA TERÇA-FEIRA SANTA
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Jesus anuncia a traição de um dos 12 apóstolos e a negação de Pedro.
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Refletiremos nesta terça-feira - Dinheiro: amor ou traição?
A traição de Judas é capítulo indispensável da paixão de Cristo. É o que a liturgia coloca nesta terça-feira da Semana Santa. E, de novo, o dinheiro integra o cenário desta traição.
Diz o Evangelho que o Mestre estava perturbado diante da iminência da traição. Partilha esses sentimentos com seus discípulos. Pois o contexto era de intimidade, de amizade, de confiança: uma refeição. Tanto mais destoava a traição, pois vinha de um amigo, e usava as aparências da amizade para se perpetrar.
Observa o Evangelho que Judas pôde sair tranqüilo da sala, e partir para a traição, aparentando as boas intenções do seu ofício: como encarregado do dinheiro, todos pensavam que ele fosse "comprar o que precisavam para a festa, ou dar alguma coisa para os pobres".
Para isto serve o dinheiro: para a festa da vida, e para ajudar os pobres.
Nada mais comovente do que ver a alegria dos pobres partilhando o pouco que possuem. As festas dos pobres são bonitas. Com seus parcos recursos, multiplicam a alegria da convivência, da acolhida mútua, da descontração, da alegria de viver. Parece o milagre da multiplicação dos pães: a carência de todos se transforma em surpreendente abundância, e resulta que todos se saciam, e ainda sobre alguma coisa.
Na casa do pobre sempre há lugar para mais um. Quando chega o visitante, é bem acolhido, é convidado à mesa, e ninguém se preocupa se a comida será suficiente.
Com um pouco de dinheiro dá para multiplicar o amor. Aí o dinheiro se transforma em vida e em alegria. Ele fica abençoado. Ele atinge sua finalidade.
O dinheiro que caía na bolsa de Judas deveria servir ao amor. O drama é que o dinheiro está tão perto da traição, quando passa a ser objeto de cobiça. Aí ele perde sentido, e leva para a perdição.
Viver a Páscoa é recolocar o dinheiro a serviço da vida e do amor.

CONTINUANDO A REFLEXÃO, A EXPLICAÇÃO DOS DIAS SANTOS nesta Semana Santa Maior.
Hoje, veremos:
1. SEGUNDA-FEIRA SANTA E SEU REAL SENTIDO!
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2. MENSAGEM DESTA SEGUNDA-FEIRA SANTA PARA NOSSOS DIAS QUE É O VALOR DA HOSPITALIDADE.
VAMOS LÁ!
Ontem recordamos a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém. A multidão dos discípulos e outras pessoas aclamaram-no como Messias e Rei de Israel. No fim do dia, cansado, voltou a Betânia, aldeia situada muito próximo da capital, onde costumava alojar-se nas suas visitas a Jerusalém.
Ali, uma família amiga tinha sempre disponível um lugar para Ele e para os seus. Lázaro, a quem Jesus ressuscitou dos mortos, é o chefe da família; vivem com ele Marta e Maria, suas irmãs, que esperam cheias de entusiasmo a chegada do Mestre, contentes por poder oferecer-lhe os seus serviços.
Nos últimos dias da sua vida na terra, Jesus passa longas horas em Jerusalém, dedicado a uma pregação intensíssima. À noite, recupera as forças em casa dos seus amigos. E em Betânia tem lugar um episódio recolhido pelo Evangelho da Missa de hoje.
Seis dias antes da Páscoa – relata São João –, foi Jesus a Betânia. Ali lhe ofereceram uma ceia; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam com Ele à mesa. Maria tomou então uma libra de perfume de nardo autêntico, muito caro, ungiu os pés de Jesus com ele e enxugou-os com os seus cabelos, e a casa encheu-se com a fragrância do perfume.
Imediatamente salta à vista a generosidade desta mulher. Deseja manifestar o seu agradecimento ao Mestre, por ter devolvido a vida ao seu irmão e por tantos outros bens recebidos, e não repara em gastos. Judas, presente na cena, calcula exatamente o preço do perfume.
Mas, em vez de louvar a delicadeza de Maria, entregou-se à crítica: por que não se vendeu este perfume por trezentos denários para dá-los aos pobres? Na realidade, como faz notar São João, não lhe importavam os pobres; interessava-lhe ter acesso ao dinheiro da bolsa e furtar o seu conteúdo.
«Mas Jesus faz uma avaliação muito diferente», escreve João Paulo II. «sem nada tirar ao dever da caridade para com os necessitados, aos quais os discípulos sempre se hão-de dedicar– « Pobres, sempre os tereis convosco » (Jo 12, 8; cf. Mt 26, 11; Mc 14, 7) –, Ele pensa no momento já próximo da sua morte e sepultura, considerando a unção que Lhe foi feita como uma antecipação daquelas honras de que continuará a ser digno o seu corpo mesmo depois da morte, porque indissoluvelmente ligado ao mistério da sua pessoa.» (Ecclesia de Eucharistia, 47).
Para ser verdadeira virtude, a caridade deve estar ordenada. E o primeiro lugar é de Deus: amarás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma e com toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é como este: amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. Por isso, equivocam-se os que – com a desculpa de aliviar as necessidades materiais dos homens – se desentendem das necessidades da Igreja e dos ministros sagrados. Escreve São Josemaria Escrivá: «aquela mulher que, em casa de Simão o leproso, em Betânia, unge com rico perfume a cabeça do Mestre, recorda-nos o dever de sermos magnânimos no culto de Deus.
– Todo o luxo, majestade e beleza me parecem pouco.
– E contra os que atacam a riqueza dos vasos sagrados, paramentos e retábulos, ouve-se o louvor de Jesus: "Opus enim bonum operata est in me" - uma boa obra fez para comigo.– uma boa obra foi feita comigo».
Quantas pessoas se comportam como Judas! Vêem o bem que fazem outros, mas não querem reconhecê-lo: empenham-se em descobrir intenções torcidas, tendem a criticar, a murmurar, a fazer juízos temerários. Reduzem a caridade ao puramente material – dar umas moedas ao necessitado, talvez para tranquilizar a sua consciência – e esquecem que – como escreve também São Josemaria Escrivá – «a caridade cristã não se limita a socorrer o necessitado de bens econômicos; leva-nos, antes de mais nada, a respeitar e a defender cada indivíduo enquanto tal, na sua intrínseca dignidade de homem e de filho do Criador».
A Virgem Maria entregou-se completamente ao Senhor e esteve sempre preocupada com os homens. Hoje pedimos-lhe que interceda por nós, para que, nas nossas vidas, o amor a Deus e o amor ao próximo se unam numa só coisa, como as duas faces de uma mesma moeda.
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MENSAGEM DESTA SEGUNDA-FEIRA PARA NOSSOS DIAS .
O valor da hospitalidade:
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É muito importante a hospitalidade. Talvez seja um dos mais significativos gestos fraternos na vida, porque supõe acolhida e valorização das pessoas na sua individualidade. Ela cria relacionamento e convivência, provoca o diálogo e amadurecimento na vida comunitária.
Isso aconteceu na vida de Jesus quando visitou a casa de Marta e Maria, certamente irmãs de Lázaro a quem Ele bem conhecia. As duas irmãs O acolhem com carinho, tendo cada uma delas comportamento próprio. Jesus, como visitante, leva em conta as suas atitudes.
Marta, provavelmente a mais velha, age no cuidado da casa e em preparar o necessário para a boa acolhida e hospitalidade. Isso era o normal na vida das pessoas em suas residências. Era a correria para cumprir as tarefas nos momentos certos da casa. Maria, mais centrada talvez, fica sentada ao lado de Jesus e vai apreciando as Suas palavras. Ela teve uma atitude de escuta e de contemplação do que estava ouvindo do Mestre. Sabemos do valor e do sentido disso na vida.
É bom hospedar e cuidar bem das pessoas. Mas isso tem grande valor quando criamos diálogo, amizade, relacionamento e valorização das palavras. Por essa razão, o Senhor fez questão de valorizar a atitude de Maria e criticou a agitação de Marta.
A hospitalidade leva à comunhão quando valorizamos as nossas palavras. Com isso crescemos no conhecimento e na convivência fraterna, partilhando as alegrias e os sofrimentos, que fazem parte da vida de todas as pessoas.
O caso de Marta e Maria nos leva a retomar as nossas opções. Conclama-nos a viver em equilíbrio e com prazer cada instante da vida. A nossa atuação deve ser centrada no essencial, no mais necessário. O serviço ao próximo não pode ser dissociado da convivência fraterna.
Enfim, a hospitalidade está na dimensão da gratuidade, que é um desafio num mundo como o atual. O que vemos hoje é a predominância do medo, o isolamento, a privacidade, o individualismo, o excesso de trabalho e a falta de tempo. Assim perdemos a oportunidade do amor fraterno.
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Um abraço, Lusmar Paz.

Semana Maior: segunda, terça e quarta-feira santas.
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A Semana Santa também é conhecida como a Semana Maior
Liturgicamente, estes dias da Semana Maior são momentos importantes da Quaresma. Seu conteúdo bíblico-litúrgico está orientado para a preparação ‘imediata’ do Tríduo Pascal. Nesses primeiros dias da Semana Maior, fazemos grandes celebrações lembrando a prisão de Jesus, o Encontro d’Ele com Sua Mãe e as dores d’Ela.
Nestes três dias, Jesus e Seus discípulos estavam preparando-se para celebrar a Páscoa, festa principal dos judeus. Porém, o Senhor sabia muito bem que eram os últimos dias de Sua vida. A Páscoa Judaica iria se converter na Páscoa de Jesus, Sua passagem da morte para a vida. Então, estes dias recebem o qualificativo de “santos”, porque a Misericórdia de Deus, manifesta-se de uma maneira muito especial.

Dois pensamentos de boas-vindas aos leitores e seguidores deste blog:
Mesmo que vivas um século, nunca deixes de aprender!!!
- O importante não é saber tudo, e sim, nunca perder a capacidade de aprender!

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