Marcos Santos/ USP Imagens |
Apesar de o consumo ter caído 11% entre 2010 e 2016, o hábito tem crescido entre os mais jovens – que começam em geral aos 12 anos e meio de idade.
No Dia Internacional de Combate às Drogas, os especialistas em dependência química acreditam que investir em prevenção é a melhor forma de adiar ao máximo o primeiro contato com a bebida – e com um possível vício no futuro.
Para a psiquiatra Ana Cecília Marques, coordenadora da Comissão de Dependência Química da Associação Brasileira de Psiquiatria quanto mais cedo, mais perigoso: "O cérebro se acostuma mais rápido".
A jornalista Barbara Gancia começou a beber pesado aos 16 anos: "Eu nem gostava do sabor, mas me sentia bem", conta.
Ela fez parte de um grupo que vem registrando alta nos últimos anos: o hábito cresceu entre as meninas entre 13 e 15 anos: hoje, 25% bebem ao menos uma dose por mês. Há dez anos, esse número era de 20%.
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