Tomada de três pinos (Crédito: Dilvulgação) |
“A sociedade brasileira, com toda legitimidade, rejeitou a tomada de três pinos”, disse ao jornal Valor Econômico o secretário especial de Produtividade e Competitividade, Carlos Alexandre da Costa, que tem impulsionado as discussões. O padrão, obrigatório desde 2011, é uma “excrescência” e sua revogação não deve ser vista como algo meramente folclórico, segundo Costa. “Não é só um tema técnico. É um tema que afeta a segurança, a concorrência e a produtividade.”
A nova mudança tem esbarrado em resistência dos técnicos. Uma análise de impacto regulatório, feita por servidores do Inmetro, teria sido desfavorável a mais uma substituição dos plugues e tomadas no Brasil. Ainda assim, segundo a presidente do Inmetro, Ângela Flores Furtado, é “tecnicamente viável a disponibilidade de outro padrão internacional de tomada”. “Hoje existem no mundo 110 diferentes configurações de padrões adotados. Flexibilizar a adoção de outro padrão de tomada preferido pelo consumidor, de acordo com a melhor aderência aos plugues de seus equipamentos eletroeletrônicos, pode ser considerado”, disse Ângela ao Valor, por meio da assessoria.
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