Romaria deixou Fortaleza em direção a Canindé para homenagear São Francisco.
“No período da gestação, foi identificado que minha filha tinha uma diferença muito grande no tamanho da nuca, o que é um parâmetro para outras anomalias. O médico disse que já viu gente não sobreviver. De férias, fui para Reriutaba (na Região da Ibiapaba) e na volta passei no Santuário (em Canindé) e fiz uma promessa de que, se ela nascesse bem, eu iria a pé para Canindé. Graças a Deus, deu tudo certo”, conta o devoto. Maria Cecília nasceu em 15 de junho de 2015, sem nenhuma complicação.
A romaria Dom Joaquim, com a qual o devoto segue, vai para sua 62ª edição e é uma das mais tradicionais do Estado. Na última quarta-feira (25), um grupo formado por cerca de 160 pessoas saiu do Centro de Fortaleza em direção a Canindé.
Durante os Festejos deste ano, a expectativa é que o Município receba de 700 mil a 1 milhão de visitantes. No período, romarias saídas de várias partes do Ceará reúnem na estrada desde crianças a idosos para celebrar, orar e agradecer. Em meio aos dias de festa, o trajeto vivenciado pelos fiéis ganha protagonismo.
Devoção e sacrifício
Os sentimentos de gratidão também são vivenciados por Ubiratan Martins, 46, que trabalha na organização da 10ª Caminhada com Amor e Fé, que este ano completa dez anos de evangelização na estrada. O grupo saiu na quinta-feira (26) do Bairro Canindezinho, em Fortaleza, em direção ao Município do Interior. O fiel explica que “são três noites de caminhada agradecendo a São Francisco de Canindé pelas graças alcançadas”.
Durante o período na estrada, equipes de apoio acompanham os fiéis fazendo a segurança e prestando atendimentos médicos. Além disso, um caminhão abastecido com água e alimentos dão suporte ao grupo. Para conseguir superar o cansaço e chegar ao destino, equipes de evangelização realizam momentos litúrgicos, unindo os caminhantes em adoração.
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Wendell (ao centro), participa da primeira romaria e percorrerá 118 km a pé, de Fortaleza a Canindé— Foto: Arquivo pessoal |
POR G1
Amor, fé e devoção. Os três sentimentos que se misturam com os passos de fiéis que caminham 118 km em direção ao Santuário de Canindé para a Festa de São Francisco das Chagas, padroeiro do município do Sertão Central cearense. Wendell Cabral, 38, participa de sua primeira romaria e tem motivos de sobra para agradecer. Ele conta que a filha, Maria Cecília, apresentou complicações durante a gestação. Diante da situação, o assistente operacional se apegou a São Francisco.“No período da gestação, foi identificado que minha filha tinha uma diferença muito grande no tamanho da nuca, o que é um parâmetro para outras anomalias. O médico disse que já viu gente não sobreviver. De férias, fui para Reriutaba (na Região da Ibiapaba) e na volta passei no Santuário (em Canindé) e fiz uma promessa de que, se ela nascesse bem, eu iria a pé para Canindé. Graças a Deus, deu tudo certo”, conta o devoto. Maria Cecília nasceu em 15 de junho de 2015, sem nenhuma complicação.
A romaria Dom Joaquim, com a qual o devoto segue, vai para sua 62ª edição e é uma das mais tradicionais do Estado. Na última quarta-feira (25), um grupo formado por cerca de 160 pessoas saiu do Centro de Fortaleza em direção a Canindé.
Durante os Festejos deste ano, a expectativa é que o Município receba de 700 mil a 1 milhão de visitantes. No período, romarias saídas de várias partes do Ceará reúnem na estrada desde crianças a idosos para celebrar, orar e agradecer. Em meio aos dias de festa, o trajeto vivenciado pelos fiéis ganha protagonismo.
Devoção e sacrifício
Os sentimentos de gratidão também são vivenciados por Ubiratan Martins, 46, que trabalha na organização da 10ª Caminhada com Amor e Fé, que este ano completa dez anos de evangelização na estrada. O grupo saiu na quinta-feira (26) do Bairro Canindezinho, em Fortaleza, em direção ao Município do Interior. O fiel explica que “são três noites de caminhada agradecendo a São Francisco de Canindé pelas graças alcançadas”.
Durante o período na estrada, equipes de apoio acompanham os fiéis fazendo a segurança e prestando atendimentos médicos. Além disso, um caminhão abastecido com água e alimentos dão suporte ao grupo. Para conseguir superar o cansaço e chegar ao destino, equipes de evangelização realizam momentos litúrgicos, unindo os caminhantes em adoração.
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