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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Coluna - Street Fighter II comemora 30 anos

Pioneiro do e-sports, o game deu início a uma franquia bilionária

Por Agência Brasil - No último sábado (6), um dos jogos mais populares da história dos videogames completou 30 anos. Street Fighter II foi lançado exclusivamente para fliperamas em 6 de fevereiro de 1991 e virou febre instantaneamente, definindo o gênero dos games de luta como o conhecemos hoje.

Como o nome já indica, Street Fighter II não era o primeiro título da franquia, iniciada em 1987 com a versão original do game. Aquele jogo, porém, não permitia que o jogador escolhesse outro personagem que não o Ryu (ou o Ken, caso você fosse o segundo jogador). A quantidade de movimentos também era bem limitada, sem a possibilidade de combos, mas já estavam lá elementos que seriam aprimorados na continuação, como as barras de energia e golpes icônicos como o Hadouken, acionados por uma combinação de comandos.

Com Street Fighter II, a desenvolvedora Capcom queria focar em uma linha de jogos de luta, seguindo uma tendência iniciada com alguns sucessos dos anos 80, principalmente nos Estados Unidos, como Final Fight, da própria Capcom, Double Dragon (Taito) e Teenage Mutant Ninja Turtles (Konami). A empresa japonesa alcançou o sucesso como queria, talvez só não imaginasse o quão grandioso seria. Os fliperamas tomaram conta das lojas, bares e galerias no Japão e também do Ocidente: no Reino Unido, eles representaram nada menos que 60% de todos os gabinetes espalhados pelo país.

São muitos os motivos que podem explicar o sucesso por trás de Street Fighter II, mas a razão mais citada é a tela de seleção de personagens, algo inédito até então. O painel era bem limitado em comparação com os jogos de hoje: apenas oito lutadores representando seis nações diferentes, incluindo o Brasil. Ainda assim, finalmente era possível não se prender a um único guerreiro, e sim experimentar heróis tão diversos como um monge budista indiano, um lutador de sumô japonês ou o monstro amazônico Blanka. Dava para escolher até mesmo uma mulher, a praticante de artes marciais Chun-Li, em uma época que controlar personagens femininas ainda era bem raro.

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