Sábado, 1 de Fevereiro de 2014.
Santo do dia: Beato Luís Variara, presbítero Cor litúrgica: verde
Evangelho de hoje: São Marcos 4, 35-41
Primeira leitura: Samuel 12, 1-7.10-17Leitura do segundo livro de Samuel:Naqueles dias, 1o Senhor mandou o profeta Natã a Davi. Ele foi ter com o rei e lhe disse: “Numa cidade havia dois homens, um rico e outro pobre. 2O rico possuía ovelhas e bois em grande número. 3O pobre só possuía uma ovelha pequenina, que tinha comprado e criado. Ela crescera em sua casa junto com seus filhos, comendo do seu pão, bebendo do mesmo copo, dormindo no seu regaço. Era para ele como uma filha. 4Veio um hóspede à casa do homem rico, e este não quis tomar uma das suas ovelhas ou um dos seus bois para preparar um banquete e dar de comer ao hóspede que chegara. Mas foi, apoderou-se da ovelhinha do pobre e preparou-a para o visitante”. 5Davi ficou indignado contra esse homem e disse a Natã: “Pela vida do Senhor, o homem que fez isso merece a morte! 6Pagará quatro vezes o valor da ovelha, por ter feito o que fez e não ter tido compaixão”. 7aNatã disse a Davi: “Esse homem és tu! Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: 10Por isso, a espada jamais se afastará de tua casa, porque me desprezaste e tomaste a mulher do hitita Urias para fazer dela a tua esposa. 11Assim diz o Senhor: Da tua própria casa farei surgir o mal contra ti e tomarei as tuas mulheres, sob os teus olhos, e as darei a um outro, e ele se aproximará das tuas mulheres à luz deste sol. 12Tu fizeste tudo às escondidas. Eu, porém, farei o que digo diante de todo o Israel e à luz do sol”. 13Davi disse a Natã: “Pequei contra o Senhor”. Natã respondeu-lhe: “De sua parte, o Senhor perdoou o teu pecado, de modo que não morrerás! 14Entretanto, por teres ultrajado o Senhor com teu procedimento o filho que te nasceu morrerá”. 15E Natã voltou para a sua casa. O Senhor feriu o filho que a mulher de Urias tinha dado a Davi e ele adoeceu gravemente. 16Davi implorou a Deus pelo menino e fez um grande jejum. E, voltando para casa, passou a noite deitado no chão. 17Os anciãos do palácio insistiam com ele para que se levantasse do chão; mas ele não o quis fazer nem tomar com eles alimento algum. - Palavra do Senhor - Graças a Deus
Salmo 50 (51)
— Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
R: Criai em mim um coração que seja puro!
— Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.
R: Criai em mim um coração que seja puro!
— Da morte como pena, libertai-me, e minha língua exaltará vossa justiça! Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar, e minha boca anunciará vosso louvor!
R: Criai em mim um coração que seja puro!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 4, 35-41
- Aleluia, Aleluia, Aleluia! - Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o que nele crer encontre vida eterna (Jo 3, 16)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:
35Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!”36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” 39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” 41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”
- Palavra da salvação - Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia: Santa Faustina Kowalska (1905-1938), religiosa Diário (Fátima, 2003), 1322
«Porque sois tão medrosos?»
Vagueia, da minha vida, a barca, Entre as sombras da noite e escuridão E de terra não vejo marca, Encontro-me num mar de imensidão.
A menor procela me pode afundar, Mergulhando meu barco no turbilhão; Se, ó Deus, por mim não estivésseis a velar, A cada instante da vida, a cada ocasião.
Entre o estrondo da sondas, ululante Navego tranquila e como quem confia, E olho, infantil para o mais distante, Porque vós, ó Jesus, sois o meu Guia.
À minha volta o terror do mar e o pavor Mais que horror da minh’alma, a serenidade. Porque quem convosco está não perecerá, Senhor, Disso me assegura a divina caridade.
Cercam-me perigos, muitos em voragem, Mas não temo, olho para o céu estrelado E navego com alegria e coragem, Como convém a um coração purificado.
Se a barca da minha vida vai em serenidade, É, acima de tudo, por uma razão: Por serdes vós, ó Deus, o meu guardião. Eis meu testemunho de inteira humildade.
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