Levantamento encomendado ao Ibope e à USP pela Fundação Telefônica Vivo mostra ainda que 47% se declararam imparciais e 18% distantes do ativismo virtual
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FONTE: O GLOBO
SÃO PAULO – Um levantamento encomendado ao Ibope e à Universidade de São Paulo (USP) pela Fundação Telefônica Vivo mostra que 35% dos jovens brasileiros se disseram engajados em relação ao ativismo na internet. Outros 47% se declararam imparciais e 18%, distantes do ativismo virtual. Os números fazem parte da pesquisa “Juventude Conectada”, que será divulgada por completo em agosto e aborda também o comportamento dos entrevistados em relações a diversos outros tipos de mobilização, além de educação e empreendedorismo.
Dos que se disseram engajados, a maioria compartilha e obtém informações através das redes sociais – 89% dos ativistas virtuais têm como ferramenta favorita o Facebook, seguido pelo e-mail (29%) e o Twitter (27%). Os blogs/sites de notícia vêm a seguir, com 17%, a frente de “sites de protesto” (16%) e do moribundo Orkut (8%).
De todos os entrevistados, ativistas virtuais ou não, 41% disseram já ter participado de abaixo assinados e petições; 38% já foram a protestos, passeatas e manifestações públicas; e 31% afirmaram ter participado de debates sobre temas de interesse público.
Com relação às manifestações de rua, 54% responderam que já haviam participado desse tipo de protesto antes de julho do ano passado. Segundo Gabriella Bighetti, diretora presidente da Fundação Telefônica Vivo, o estudo é inédito. Ela diz que o objetivo foi saber dos jovens que estão conectados o que eles fazem na internet, no intuito de mapear nos investimentos sociais da fundação.
- Já havia (antes das manifestações do ano passado) uma vontade nossa em fazer esse mapeamento, sobre a tendência das redes sociais e internet estarem estimulando essa participação cidadã. Coincidiu de a gente iniciar o campo no último trimestre, após as manifestações - diz Gabriella.
Dos entrevistados que declararam de alguma forma se mobilizar, a participação presencial é a mais frequente (87%), seguida da do uso da internet (57%) e por SMS/Celular (16%). Dos ativistas presenciais, 57,2% declararam ter ido às ruas, 51,2% repassaram o convite que receberam para uma mobilização para outras pessoas e 47,5% afirmaram terem feito comentários sobre a mobilização.
O Ibope ouviu 1.440 jovens internautas (que acessaram a internet nos últimos 2 meses, com frequência de acesso semanal) em todo o Brasil, com idades entre 16 e 24 anos e pertencentes às classes A, B,C e D. Cada um deles respondeu, em média, a 100 perguntas, no último trimestre do ano passado. A USP está finalizando a análise qualitativa.
- Dos engajados, boa parte são de escolas públicas. São os que mais usam os serviços públicos, vivem na pele e estão querendo se manifestar. Olhando esses resultados preliminares, podemos dizer que estamos diante de um movimento de maior consciência pública, cidadã, de maior participação social. A amostra é representativa do Brasil todo – acrescentou Gabriella.
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FONTE: O GLOBO
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