MAURITI
Trabalhadores paralisam atividades em obras da transposição do Rio São Francisco no Ceará
Roberto Crispim | 20h09 | 11.03.2014
Com a greve deflagrada no início da semana, o Projeto de Integração do Rio São Francisco passa a registrar sua terceira paralisação
Cerca de 500 operários decidiram, na tarde da última segunda-feira (10), paralisar as atividades no canteiro de obras da Meta 3 Norte, antigo lote 06, do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em Mauriti. O trecho onde os trabalhos foram paralisados fica localizado no distrito de Umburanas, na divisa entre o Ceará e a Paraíba. Os trabalhadores alegam estar sem receber salários desde o mês de dezembro do ano passado e reclamam, ainda, das condições de trabalho oferecidas pela empresa responsável pela realização da obra, a Queiroz Galvão.
Com a greve deflagrada no início da semana, o Projeto de Integração do Rio São Francisco, que possui investimentos na ordem de R$ 8 bilhões, passa a registrar sua terceira paralisação desde que foi iniciado, no ano de 2007. A entrega de toda a obra estava prevista para o final de 2015. No entanto, com a nova greve, a construção do túnel e dos cerca de 43 quilômetros de canal, responsável por interligar os estados do Ceará e Paraíba, poderá sofrer novos atrasos.
Com a greve deflagrada no início da semana, o Projeto de Integração do Rio São Francisco, que possui investimentos na ordem de R$ 8 bilhões, passa a registrar sua terceira paralisação desde que foi iniciado, no ano de 2007. A entrega de toda a obra estava prevista para o final de 2015. No entanto, com a nova greve, a construção do túnel e dos cerca de 43 quilômetros de canal, responsável por interligar os estados do Ceará e Paraíba, poderá sofrer novos atrasos.
Obra enfrenta terceira paralisação no trecho em Mauriti
Essa é a terceira ocasião em que as obras sofrem interrupções no trecho do antigo lote 06, em Mauriti. Na última vez em que as obras permaneceram paralisadas, em maio de 2012, foi necessário uma espera de 18 meses até que houvesse o reinício dos trabalhos. Naquela ocasião, mais de 1.500 operários foram demitidos gerando déficit a economia do município. O índice de inadimplência cresceu junto às lojas de departamento e eletrodomésticos. Houve redução no número de aluguéis residenciais e comerciais. O setor de alimentos também passou a contabilizar perdas.
Representante do sindicato dos operários, o sindicalista Francisco Evandro Pinheiro informou que a categoria buscou junto ao Ministério Público do Estado do Ceará apoio para que o problema pudesse ser solucionado, evitando a continuidade da greve. “A gente solicitou que o Ministério Público agisse na intermediação do conflito entre operários e a empresa. Porém, como não houve sucesso nas negociações, a paralisação vai ser mantida até que todos os problemas sejam solucionados”, observou.
Através da assessoria de comunicação, o Ministério da Integração Nacional, responsável pelo Projeto de Integração do Rio São Francisco, informou que está monitorando a paralisação dos operários e que uma audiência deverá acontecer durante o dia de hoje, envolvendo representantes da construtora e o sindicato que representa a categoria dos trabalhadores, com objetivo de sanar as divergências existentes e visando o imediata retomada das atividades no canteiro da Meta 3 Norte. Em nota, a Construtora Queiroz Galvão informou que a empresa não vai se pronunciar sobre o assunto.
Representante do sindicato dos operários, o sindicalista Francisco Evandro Pinheiro informou que a categoria buscou junto ao Ministério Público do Estado do Ceará apoio para que o problema pudesse ser solucionado, evitando a continuidade da greve. “A gente solicitou que o Ministério Público agisse na intermediação do conflito entre operários e a empresa. Porém, como não houve sucesso nas negociações, a paralisação vai ser mantida até que todos os problemas sejam solucionados”, observou.
Através da assessoria de comunicação, o Ministério da Integração Nacional, responsável pelo Projeto de Integração do Rio São Francisco, informou que está monitorando a paralisação dos operários e que uma audiência deverá acontecer durante o dia de hoje, envolvendo representantes da construtora e o sindicato que representa a categoria dos trabalhadores, com objetivo de sanar as divergências existentes e visando o imediata retomada das atividades no canteiro da Meta 3 Norte. Em nota, a Construtora Queiroz Galvão informou que a empresa não vai se pronunciar sobre o assunto.
FONTE:
DIÁRIO DO NORDESTE
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