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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Petrobras reduz investimentos em US$ 90,3 bilhões para os próximos quatro anos

Segundo comunicado da estatal ao mercado, a previsão é de sejam investidos US$ 130 bilhões de 2015 até 2019

Plataforma da Petrobras, na bacia de Pelotas
Agência Brasil
Plataforma da Petrobras, na bacia de Pelotas
A Petrobras diminuiu os investimentos previstos para o período de 2015 a 2019 em 37%, o que significa US$ 90,3 bilhões a menos quando comparado com o previsto no Plano de Negócios e Gestão para 2014 à 2018. O novo plano da empresa para 2015-2019 foi comunicado nesta segunda-feira (29) à Comissão de Valores Imobiliário (CVM) com investimento total para o período de US$ 130,3 bilhões.
No novo plano a carteira de investimentos priorizará projetos de exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal. Segundo a empresa, nas demais áreas de negócios “os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural”.
Desses investimentos, 86% serão alocados para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 3% para suporte operacional. Serão destinados ainda US$ 64,4 bilhões a novos sistemas de produção no Brasil, dos quais 91% no pré-sal.
As informações dadas à CVM mostram que na atividade de exploração no país, os investimentos estão concentrados no Programa Exploratório Mínimo de cada bloco. No Abastecimento serão investidos US$ 12,8 bilhões, dos quais 69% em manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima, 10% na Distribuição.
Operação Lava Jato
A redução dos investimentos na Petrobras era esperado e já vinha sendo sinalizado pelo presidente, Aldemir Bendine. O executivo tem dito reiteradamente que a empresa vai focar nas atividades com retorno no curto prazo e que não necessitem de investimentos para produzir caixa e receita.
O escândalo de corrupção na Petrobras, deflagrado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, fez com que a apresentação das demonstrações contábeis do 3º trimestre e de 2014 fosse adiada. Os dados deveriam ter sido apresentados pela empresa em novembro, mas foram adiadas até que uma auditoria revisasse as demonstrações contábeis auditadas do exercício de 2014.
balanço financeiro de 2014 da empresa foi publicado em 22 de abril, auditado por uma empresa independente, a PwC, mostra que a companhia petroleira teve um prejuízo líquido de R$ 21,6 bilhões, impactados principalmente pela perda de ativos imobilizados da companhia, no total de R$ 50,8 bilhões.
* Com informações da Agência Brasil.
Fonte: Por iG São Paulo


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